Movimento cobra autoridades pela limpeza do rio Pinheiros
Movimento instalou a palavra transparência, feita com garrafas pet, para questionar dados da qualidade da água do rio Pinheiros

A Universidade Municipal de São Caetano do Sul, coletou e analisou a qualidade da água do rio Pinheiros, e divulgou que o rio está com DBO em 80mg/l, pior do que estava há 2 anos (Crédito: Divulgação)
Nesta quinta-feira, 25, o movimento Volta Pinheiros, liderado por Marcelo Reis, coCEO e CCO da Leo Burnett TM, instalou uma intervenção de 20 metros de comprimento com palavra “transparência” no rio Pinheiros. Construída em garrafas pet, a ação quer chamar a atenção para os dados não divulgados pelos órgãos responsáveis pelo projeto Novo Pinheiros, que iniciou a despoluição e tratamento do rio há dois anos e promete deixá-lo limpo até o fim de 2022.
“O projeto de limpeza começou há 2 anos e não há um dado atual divulgado pelo Governo ou Sabesp sobre esse andamento. Mas sabemos, por estudos de universidades, que a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) está pior do que era antes”, explica Marcelo Reis, líder do movimento Volta Pinheiros.
A Universidade Municipal de São Caetano do Sul, coletou e analisou a qualidade da água do rio Pinheiros em diferentes pontos e o laudo divulgado mostra que as águas estão, hoje, com DBO em 80mg/l, o que significa uma péssima qualidade, pior do que estava há 2 anos. Já o estudo da SOS Mata Atlântica, divulgado em setembro deste ano, mostra a piora da qualidade da água do rio Pinheiros em 3 pontos.
A instalação foi feita na madrugada de quinta-feira, 25, por uma equipe treinada, e será retirada até o fim da sexta feira, 26. Além de instalação, o movimento pendurou quatro faixas nas pontes da marginal pinheiros com os dados do DBO para explicar a ação aos ciclistas, motoristas e transeuntes.
*Crédito da imagem do topo: shutterstock