Renda de 89% dos brasileiros caiu, indica Serasa

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Renda de 89% dos brasileiros caiu, indica Serasa

Levantamento, realizado em parceria com o Instituto Split Second, aponta alimentação, energia, gás, água e celular como prioridades de pagamento


6 de julho de 2020 - 16h47

Pandemia afetou a vida financeira de 73% da população economicamente ativa do Brasil (Crédito: ZigaPlahutar/iStock)

A Serasa, em parceria com o Instituto Split Second, lançou sua primeira pesquisa feita após serem decretadas as medidas de isolamento social por conta da pandemia da Covid-19. O estudo aponta que 89% dos brasileiros afirmaram ter tido uma queda na renda pessoal ou familiar devido à crise causada pelo novo coronavírus. Além disso, 77% dos entrevistados acreditam que a renda pessoal já caiu ou cairá com o passar dos dias.

A pesquisa revela, ainda, que a pandemia afetou, de alguma maneira, a vida financeira de 73% da população economicamente ativa. Com isso, o desemprego aumentou 5 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, e 41% dos entrevistados apontaram a pandemia como a causa. De acordo com o estudo, 14% declaram estar desempregados e entre eles a maior parte trabalhava em empresas de pequeno e médio porte.

Para tentar enfrentar a situação, 42% dos respondentes do levantamento afirmaram precisar de uma aumento de renda como o trabalho informal ou outro emprego. Segundo a pesquisa, um terço da população brasileira está trabalhando informalmente ou de forma autônoma devido a alta do desemprego e redução dos postos de trabalho. Outra alternativa que está sendo procurada pelas pessoas para enfrentar a crise é o empréstimo: 91% afirmam que fará empréstimo pessoal, o que pode complicar ainda mais a situação no futuro.

Ainda nesta situação de crise, muitas pessoas tiveram que começar a priorizar os pagamentos. O levantamento aponta alimentação, energia, gás, água, celular, como prioridades, o que já era esperado pela Serasa. Porém, o que surpreendeu a pesquisa foi que a educação apareceu como o último item da lista de prioridades de pagamentos dos brasileiros. Segundo dados da secretaria de Educação do Estado de São Paulo, a migração de alunos do ensino médio privado para escolas públicas aumentou mais de 10 vezes este ano.

**Crédito da imagem no topo: Reprodução 

 

 

 

 

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