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Educação é setor que mais investe em OOH

Além de trazer as categorias que mais apostam em mídia exterior, levantamento da Monitor Evolution aponta um crescimento de 38% em investimentos no setor em 2017


2 de março de 2018 - 7h00

No Shopping Iguatemi de São Paulo, tela da Elemidia para a Versace (crédito: divulgação)

No Brasil, ensino escolar e universitário (9%), refeições rápidas (5%), instituições de serviços ao consumidor (4%) e serviços de saúde (4%) foram as categorias de marcas que mais investiram em mídia exterior no ano passado (veja mais no gráfico). Esses dados são da metodologia Monitor Evolution, da Kantar Ibope Media. O fato de a metodologia do ranking levar em conta as tabelas que os veículos dizem cobrar distorce os valores absolutos, já que há casos em que as negociações com agências e anunciantes baixam os preços em até 90% — mesmo assim, a pesquisa não deixa de ser uma referência para o mercado.

O estudo diz ainda que 3% de todo o valor publicitário bruto investido no País foi destinado ao out-of-home (OOH) em 2017. Ainda com potencial de desenvolvimento, o segmento deve retomar fôlego neste 2018 e colher frutos do resultados do ano passado, que apresentou crescimento de 38% em investimentos em comparação com 2016. Tanto as categorias quanto a quantidade de dinheiro destinada ao OOH corroboram as expectativas de empresas do setor, que comemoram os bons números.

 

Para Lizandra Freitas, CEO da Clear Channel Brasil, o surgimento de métricas, a diversificação de anunciantes, a mídia como peça importante de campanhas e o alto índice de presença de pessoas nas ruas foram itens que atraíram investimentos ao out-of-home. No entanto, a profissional afirma que no ano passado a empresa não contou com números tão expressivos quanto os de 2016, quando os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro influenciaram positivamente o resultado.

Já a JCDecaux atingiu globalmente resultado de € 3,47 bilhões e cresceu 2,3%. “No Brasil, superamos os objetivos e seguimos ampliando os investimentos”, aponta Ana Célia Biondi, diretora geral da companhia no País. De acordo com a profissional, além de investimento, a mídia exterior conquistou melhores profissionais, ampliou o seu leque de serviços e produtos e, com isso, melhorou a entrega aos anunciantes e agências.

Segundo Daniel Simões, diretor-geral da Eletromidia, a empresa cresceu sua receita em 50% no ano passado em comparação com 2016. Segundo o executivo, isso aconteceu porque a mídia exterior passou a perder em termos de contato com o público somente para a TV e a internet.

 

Campanha do Dr. Consulta veiculada pela Eletromidia na linha amarela do metrô de São Paulo (crédito: divulgação)

A melhora de informações internas foi outra medida que ajudou a alavancar o segmento. No ano passado, por exemplo, a Office Mídia OOH realizou pesquisas para ampliar seu banco de dados e conhecer melhor o hábito do público, o que culminou no aumento de campanhas veiculadas. Com 74 clientes, essa empresa passou a atingir 2,5 milhões de consumidores diferentes por semana. Para 2018, o CEO Dario Gohda almeja um crescimento de mais de 50% no número de telas da empresa.

Além disso, Anderson Santos, diretor de planejamento estratégico da Otima, aponta a consolidação da era digital como um dos itens que contribuíram para o crescimento de out-of-home em 2017. Segundo Eduardo Alvarenga, presidente da Associação Brasileira de Mídia Digital Out-of-Home (ABOOH) e CEO da Elemidia, a aquisição de empresas menores e aportes de grandes investidores também contribuíram com a consolidação do segmento. Já para Raphael Jimenez, diretor nacional de publicidade da Elemidia, a presença em shoppings e o crescimento no ambiente residencial tanto em telas quanto em anunciantes foram fatores que impulsionaram a atuação da empresa em 2017.

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