O equilíbrio entre criação de conteúdo e sua distribuição na busca por mais relevância

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Opinião

O equilíbrio entre criação de conteúdo e sua distribuição na busca por mais relevância

Como é o desafio de produzir e entregar mensagens para diferentes gerações, plataformas, telas, indexadores e realidades?

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2 de setembro de 2022 - 12h30

(Créditos: Dmitry Demidovichshutterstock)

O cenário  de criação de conteúdo na internet está cada vez mais diverso como reflexo dos interesses, curiosidades e pontos de conexão com as pessoas. Não à toa, desde a criação até sua distribuição, o conteúdo exclusivo e autoral segue sendo, e sempre será, de extrema relevância para construir valor. Curiosamente, o universo digital está povoado por conteúdos duplicados, traduções, versões e parcerias. De acordo com Gary Illyes, do Google, estima-se que 60% de tudo que tem na internet hoje é duplicado.

Em um cenário com tanto conteúdo não original, um dos mantras do marketing digital reforça a importância dos canais onde esses conteúdos serão publicados, e não apenas o conteúdo em si. Uma das formas poderosas de criar alcance é replicá-lo nas mais diversas  plataformas, mas um alerta precisa ficar muito claro: será que é eficiente? Cada plataforma, rede social, agregador, entre outros canais  tem seu próprio público. Massificar a estratégia pode ser um tiro no pé. Deixar de conhecer bem as pessoas não trará o resultado esperado.

É claro que esse trabalho exige mais esforço, pois as marcas precisarão também  adaptar o conteúdo para onde ele for entregue. Em recente oportunidade, comentei como marcas e publishers deveriam  estar atentos a uma significativa parcela de pessoas que não possuem smartphones mais potentes. O binômio conteúdo e usuário está formado. Conhecer o público e sua realidade é fundamental para a forma e entrega da mensagem, seja ela um artigo, um vídeo, um hotsite, uma peça de publicidade, entre outros.

E o segundo termo desse binômio é o conteúdo, que também deve obter o mesmo carinho e cuidado com as diferentes peculiaridades que o mundo atual exige. Por exemplo, em recente encontro entre SEOs, John Mueller, um dos principais responsáveis pelas diretrizes de busca do Google, reforçou que a prática de geração de conteúdo automatizada é considerada como spam.

O desafio é encontrar o equilíbrio entre obter conteúdo com qualidade versus esforço em reproduzi-lo. Ter seu próprio aplicativo, seu próprio site, chamadas exclusivas para redes sociais, estar plugado em outras plataformas de distribuição, enfim, são decisões que devem ser tomadas com base nesse equilíbrio.

As regras, técnicas e boas práticas de SEO não são menos importantes. Cada vez menos pontual, com menos saídas simples, e cada vez mais contextualizada e com robôs mais inteligentes, o profissional de SEO deve estar inserido em todas as frentes, desde a criação do conteúdo, a maneira como será exibido e onde será entregue. O contexto para esse profissional é muito mais valioso do que ler relatórios de ferramentas, ainda que sigam relevantes.

Como podemos perceber, a complexidade em tomadas de decisões estão em todas as variáveis dos projetos e campanhas de marca. Manter um debate interno ativo e saudável, além de estar atento a todas as métricas inerentes, é crucial para obter bons resultados. E lembre-se: o produto deve ser bom para o seu usuário, e não (apenas) para você. Meça tudo o que fizer sentido, afinal o que não pode ser medido, não pode ser melhorado.

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