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Em 2023, 59% das comunidades fizeram o e-commerce crescer

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Em 2023, 59% das comunidades fizeram o e-commerce crescer

Estudo do Nós - Pesquisas, braço do Nós - Inteligência e Inovação Social, revela ainda dez tendências das periferias brasileiras


10 de janeiro de 2024 - 6h00

Pesquisa do Nós – Pesquisas, braço do Nós – Inteligência e Inovação Social, revela que, em 2023, 59% das comunidades brasileiras fizeram o e-commerce bombar, realizando pesquisas e compras pela internet, com ênfase nas mulheres da geração Y.

Além de entregar os principais hábitos de consumo das periferias brasileiras, o Report Especial de tendências Publicitárias para 2024 – feito em parceria com a HSR e encomendado pelo Investe Favela – indica ainda as principais tendências dessa região, que traz insumos para toda a sociedade.

Report do Nós – Pesquisas indica principais tendências publicitárias nas periferias (Crédito: AdobeStock)

O estudo mostra ainda que a digitalização dos moradores da favela é vista como um divisor de águas social. O WhatsApp, por exemplo, está presente na vida de 98% dos entrevistados, enquanto Instagram, Facebook e YouTube na vida de 8 a cada 10 moradores das favelas, sendo a geração Z a maior consumidora dessas plataformas.

Negócios na favela

Fora a questão da digitalização, o levantamento indica que 60% dos negócios nas favelas são liderados por mulheres, com idade entre 18 e 34 anos. De acordo com o estudo, elas empreendem por necessidade, principal razão para a abertura de negócios nas favelas brasileiras para 40% dos entrevistados.

Além isso, a pesquisa revela que a falta de capital para iniciar ou manter o negócio é a principal dificuldade para 55% dos empreendedores. Além disso, enfatiza que 18% dos entrevistados afirmam já ter usado crédito de instituições financeiras diversas para financiar suas operações, abrir ou expandir os negócios.

O que esperar para 2024?

Para 2024, o levantamento indica dez tendências das regiões comunidades brasileiras:

1. Aumento da privacidade do consumidor;

2. Inovação em tecnologia blockchain;

3. Alta demanda das parcerias com micro e nano influenciadores;

A pesquisa mostra que 34% dos entrevistados seguem os perfis de celebridades e influenciadores nas redes sociais para acompanhar as fashion trends. Já entre o público feminino, 35% também são fãs das blogueiras e influencers. Além disso, 9 em cada 10 entrevistados usa o Instagram para saber o que está na última moda na temporada, seguido pelo Facebook (51%) e TikTok (35%).

4. Estratégias de publicidade que integram perfeitamente canais online e offline;

5. Autenticidade que tende a se tornar mais do que estratégia, uma necessidade;

6. Diversidade, representatividade e respeito no foco das ações de empresas e marcas;

7. Empoderamento econômico, principalmente entre mulheres pretas e Gen-Z: é necessário investir no potencial das comunidades;

8. Buscar narrativas cada vez mais relevantes e ir além dos estereótipos;

9. Construção de relações duradouras;

10. Foco no futuro das marcas dentro das comunidades, que deve começar a ser construído agora.

“As marcas que se propõe a entrar nas periferias brasileiras precisam entender que não estão apenas seguindo tendências, estão moldando não apenas o seu futuro, mas o futuro de milhões de pessoas dentro das comunidades”, pontua Emilia Rabello, CEO do Nós, em comunicado.

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