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Executiva vai comandar uma das operações mais promissoras para o crescimento mundial da empresa nos próximos anos
Executiva vai comandar uma das operações mais promissoras para o crescimento mundial da empresa nos próximos anos
Janaina Langsdorff
14 de dezembro de 2011 - 9h15
A cientista política Adriana Machado é a nova presidente da General Electric (GE) do Brasil. A executiva, que atuava há dois anos como diretora de relações governamentais, substitui João Geraldo Ferreira, que estava no cargo desde 2009 e agora assume o controle da área de óleo e gás na América Latina. A companhia espera fechar 2011 com crescimento de mais de 30% sobre a receita de US$ 2,6 bilhões registrada no País ano passado.
A operação brasileira, que deve somar investimentos da ordem de US$ 570 milhões até 2013, é uma das mais promissoras para o avanço global da companhia. Atualmente, os resultados obtidos fora dos Estados Unidos, respondem por 60% da receita global da GE, que no terceiro trimestre se manteve estável, atingindo o valor de US$ 35,37 bilhões, superior aos US$ 34,94 bilhões calculados pelos analistas. “O foco é nos emergentes”, disse Adriana Machado, em entrevista publicada na edição dessa quarta-feira, 14, pelo jornal Valor Econômico. Ela acrescenta que alguns projetos podem até ser acelerados para garantir o crescimento localmente.
Desempenho reconhecido
Sob a direção de Machado, a primeira mulher na história da GE do Brasil a comandar os negócios da empresa, a sede da companhia, nos Estados Unidos, aprovou a construção de um centro mundial de pesquisas global, instalado no Rio de Janeiro, projeto que estreitou o relacionamento da GE com o governo brasileiro. Com aporte de US$ 120 milhões, esse é o quinto laboratório da empresa no mundo, ao lado das unidades situadas na China, Índia, Alemanha e Estados Unidos.
História
A GE oferece soluções nas áreas de energia, saúde, transporte e infraestrutura para mais de 100 países. A marca está presente no Brasil desde 1919, com escritórios e plantas industriais espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que empregam atualmente cerca de oito mil funcionários.
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