15 de fevereiro de 2023 - 10h31
O movimento de consumidores em constante cobrança por marcas mais responsáveis já é conhecido pelo mercado. Em pesquisa realizada pela Toluna, observa-se que 42% dos brasileiros deixariam de usar uma marca devido a atividades sociais e ambientais negativas.
Contudo, apenas 35% usam mais marcas por conta de atividades positivas neste âmbito.
(Crédito: Alena Koval/Pexels)
A empresa ouviu 1.015 brasileiros das classes A, B e C. Desse total, 38% afirmam ter a oportunidade de tomar decisões sobre quais marcas usam com base em fatores ambientais e sociais.
No México e nos Estados Unidos, este número fica em 27% e 16%, respectivamente.
O levantamento concluiu que 32% dos entrevistados deixaram de usar produtos e serviços de marcas por conta de atividades negativas no âmbito da responsabilidade. Mas, existe um contingente de 29% que, apesar da vontade, declarou não poder se dar ao luxo de fazer isso.
A população já tem consciência acerca de suas expectativas sobre as marcas. Para os brasileiros, a sinceridade e autenticidade e o comprometimento na redução de plásticos continuam sendo os aspectos que mais aproximam o consumidor de uma marca, com 48% e 47% das respostas.
Há ainda um alerta com marcas que se preocupam com seu papel e contribuição para o meio ambiente e sociedade (44%), aquelas com políticas que beneficiam estes campos (44%) e as que contam com produtos e serviços que apoiam mudanças sociais e ambientais (39%).
29% da amostra pontuou como “extremamente importante” o impacto na escolha de uma marca é grande quando o assunto é o investimento em países que atuam de maneira ética. A mesma classificação fica em 32% em relação a empresas que investem e operam apenas em setores que demonstram um modelo de negócios sustentável.
Entre as ações que os brasileiros já colocam em prática está a redução do desperdício de alimentos na liderança, com 74%. Na sequência, aparecem a venda, reutilização e doação de roupas (63%), bem como a reciclagem de resíduos (61%), uso de produtos sustentáveis em casa (53%). Além disso, aparece a compra de marcas e varejistas responsáveis (46%).
No que diz respeito a dinheiro, 48% disseram que gostariam que suas economias e investimentos contribuíssem para a sustentabilidade. Já metade declarou, da mesma forma, a vontade do alinhamento das finanças com seus valores. Enquanto isso, 54% afirmam se sentirem satisfeitos quando fazem escolhas socialmente sustentáveis.