Contratação de mulheres como CMO atinge recorde nos EUA
Quase metade das vagas de liderança no marketing neste ano foi preenchida por profissionais do sexo feminino, segundo estudo da Russell Reynolds
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Meio & Mensagem
12 de setembro de 2019 - 6h19
Por E.J. Schultz, do AdAge*
As mulheres estão conquistando espaço no alto escalão executivo, pelo menos na cadeira de marketing. Do total de contratações para lideranças da área realizadas no primeiro semestre deste ano, 48% foram de profissionais mulheres, o que representa um recorde, segundo a empresa de recrutamento executivo Russell Reynolds Associates, que mapeia as movimentações de CMOs há seis anos. O melhor resultado das mulheres em um semestre foi o percentual de 47% na segunda metade de 2016.
A empresa monitorou mais de 200 mudanças em posições sêniores de marketing nos primeiros seis meses de 2019. Dois setores – serviços financeiros e recursos naturais e industriais – escolheram mais mulheres do que homens para o cargo de CMO, de acordo com o estudo, que declara que “a paridade de gênero está próxima”.
A Spencer Stuart, outra empresa de recrutamento, também pintou um quadro de melhora no cenário de representatividade feminina num relatório publicado em agosto. O levantamento estudou 100 marcas e companhias, identificando que 36% tinham uma mulher como CMO em 2018, contra 28% em 2017. No entanto, a Spencer Stuart apontou que a área de marketing ainda sofre com a falta de representatividade de minorias nos cargos de liderança. Apenas nove dos CMOs das 100 marcas e companhias analisadas pertenciam a algum grupo considerado minoria, contra 11 CMOs na edição de 2017.
Dentre as companhias que contrataram mulheres como executivas de marketing no primeiro semestre de 2019 estão Best Buy, que promoveu a presidente de e-commerce Allison Peterson a chief customer & marketing officer; E-Trade, que contratou Alice Milligan, ex-Citibank, como chief customer officer; Sallie Mae, que trouxe Donna Vieira da JPMorgan Chase para atuar como vice-presidente executiva e CMO; e Gap, que nomeou Alegra O’Hare, ex-Adidas, como vice-presidente sênior e CMO.
O levantamento da Russell Reynolds também descreve uma “crise aguda na sucessão de CMOs”, ressaltando que mais de 80% das nomeações de CMOs divulgadas oficialmente no primeiro semestre foram contratações de pessoas do mercado. A empresa citou a natureza altamente especializada do papel de CMO, que enfatiza funções como CRM, dados e analytics, para explicar o cenário. Como resultado, as empresas estão olhando mais externamente do que promovendo seus talentos “porque os líderes de médio escalão não têm entendimento profundo de todo espectro de marketing que o papel de executivo-chefe de marketing exige atualmente”, analisa o estudo.
*Tradução: Fernando Murad
Crédito da imagem do alto: iStock
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