Marketing
De guarda-chuvas a patinetes, Xiaomi aposta em hub de IoT
Chinesa completa cem dias de atuação no Brasil e define foco em produtos inteligentes como explica Luciano Barbosa, head da marca, no Hack Town 2019
De guarda-chuvas a patinetes, Xiaomi aposta em hub de IoT
BuscarDe guarda-chuvas a patinetes, Xiaomi aposta em hub de IoT
BuscarChinesa completa cem dias de atuação no Brasil e define foco em produtos inteligentes como explica Luciano Barbosa, head da marca, no Hack Town 2019
Luiz Gustavo Pacete
7 de setembro de 2019 - 11h24
Nascida em 2010 com foco em desenvolver softwares, a chinesa Xiaomi se tornou uma das maiores fabricantes de smartphones do mundo e foi uma das empresas que alcançaram em menor tempo o valor de mercado de US$ 10 bilhões.
Com loja física, Xiaomi volta ao Brasil
Presente em 82 países, a marca completa, neste domingo, 8, cem dias de regresso ao Brasil. Em junho de 2015, chegou a iniciar sua operação no Brasil motivada pelas oportunidades dos mercados emergentes – que permitem a comercialização de dispositivos móveis acessíveis em termos de preço. No entanto, a empresa sentiu dificuldades em manter-se no País.
Presente no Hack Town 2019, que ocorre em Santa Rita do Sapucaí (MG), Luciano Barbosa, head da Xiaomi no Brasil, explica que, de 2010 a 2014, a marca viveu sua primeira fase de expansão. No ano de 2011, vendeu seu primeiro smartphone com custo de US$ 18 e, a partir de 2014, definiu um novo rumo estratégico focado em desenvolvimento de novos produtos, o que configura a formação de um ecossistema de produtos.
“Nossa tentativa de entrar no Brasil trouxe alguns aprendizados. Na ocasião, tínhamos poucos produtos e a estratégia foi vender apenas por meio de plataforma própria, algo que não deu resultado. A volta agora foi diferente, temos mais de cem produtos, oito smartphones e tendo o varejo como estratégia de vendas, além da loja física que funciona como showroom e também com operadoras”, explica Luciano questionado sobre a tentativa fracassada da chegada da Xiaomi ao Brasil há quatro anos.
“Hoje, a Xiaomi se estruturou em produtos que recebem tecnologia, mas também que são analógicos, mas o foco, estrategicamente, é um ecossistema de dispositivos que se comuniquem sem a necessidade de smartphone”, explica Luciano listando os pilares que darão base nessa estratégia que se baseia em mais de cem produtos.
Pulseira que fala com o abajur
“A entrada no segmento com o desenvolvimento de pulseiras inteligentes tem como foco dar a possibilidade de monitoramento e controle dos usuários à jornada de bem-estar. O abajur com uma lâmpada inteligente pode se conectar à pulseira e determinar a necessidade ou não de luz de acordo com o sono do usuário.”
Casa conectada
“O objetivo desse kit de devices focado em conectar a casa é fazer com que a residência trabalhe de forma inteligente sem a necessidade de intervenção do usuário. Como, por exemplo, determinar a temperatura e a iluminação de acordo com a jornada do morador.”
Mochila inteligente
“A estratégia de ter produtos inteligentes como uma mochila não tem relação apenas com tecnologia, o tipo de tecido e material desenvolvido fazem com que a mochila seja funcional e se adapte à quantidade de coisas e tipos de objetos carregados”
Guarda-chuva autônomo
“Ainda na linha de produtos não necessariamente tecnológicos, o guarda-chuva inteligente da marca, tem autonomia de secagem e retensão de líquidos”
Patinetes
“Em alta em várias cidades, o patinete também se tornou um produto estratégico não só em termos de mobilidade mas também em integração e na solução de cidades inteligentes.”
Compartilhe
Veja também
Rock in Rio e Itaú promovem Dia Brasil na edição dos 40 anos do festival
Iniciativa inédita foi elaborada entre o banco e a organização do Festival e levará 72 artistas brasileiros para se apresentarem ao longo do dia 21 de setembro
Quais as prioridades dos profissionais de marketing para os negócios?
Edição 2024 do relatório Anual de Marketing Global da Nielsen indica que os profissionais estão mais inclinados a investir em performance do que em construção de marca