Reestruturação do BB privilegia o digital

Mariana Stocco
21 de novembro de 2016 - 12h58

O Banco do Brasil anunciou, na manhã desta segunda-feira, 21, em teleconferência com investidores, uma reestruturação que pode poupar R$ 3,8 bilhões ao ano para o banco e que inclui o fechamento de agências e uma série de medidas para reduzir despesas. Após o anúncio das mudanças, as ações do BB subiram mais de 5%. Como parte dessa estratégia está a redução de funcionários de 107 mil para 98 mil. Porém, de acordo com o presidente da instituição Paulo Caffarelli, não haverá demissão. O banco incentivará a aposentadoria voluntária e a redução da jornada de trabalho como proposta para os funcionários.

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Enquanto o plano de reestruturação inclui o fechamento de 402 agências físicas e a transformação de 379 agências em posto de atendimento, o BB planeja abrir cerca de 255 agências digitais nos próximos anos. A expectativa é atender quatro milhões de clientes nesse sistema — atualmente são 1,3 milhão da alta renda, de acordo com a Folha de S.Paulo. Outro foco de investimento do BB está nos aplicativos para celular. Segundo o banco, 40% das transações bancárias já são feitas pelo smartphone, enquanto outros 27% são via internet banking.

Questionado pelo Meio & Mensagem sobre mudanças relacionadas à área de marketing, o banco afirmou que não haverá mudanças. No final de semana, o BB confirmou o encerramento de contrato de patrocínio ao piloto Felipe Nasr, que corre na Fórmula 1 pela equipe suíça Sauber.  O banco investia cerca de R$ 50 milhões por ano na Sauber e o acordo exigia a permanência do piloto brasileiro para a continuidade do patrocínio. O BB mantém patrocínios ao vôlei, vôlei de praia e iatismo.