Marketing

FPF garante 9 patrocinadores para o Paulistão 2026

Competição contará com Bet7k, Betano, Bet365, Bis, Casas Bahia, Clear, Dorflex, Pedigree e Sil

i 3 de novembro de 2025 - 6h00

Paulistão estreia com nove marcas em ano de mudança de calendário (Crédito: Divulgação)

Paulistão estreia com nove marcas em ano de mudança de calendário (Crédito: Divulgação)

A Federação Paulista de Futebol (FPF) já garantiu nove patrocinadores para a edição 2026 do Paulistão. Com data de inicio prevista para 11 de janeiro, a competição estadual contará com 7K, Betano, Bet365, Bis, Casas Bahia, Clear, Dorflex, Pedigree e Sil.

Com a parceria, as marcas poderão fazer ativações durante a temporada. A 7K será a responsável pelo troféu de Craque do Jogo, já a Betano fará entregas no Gol do Jogo.

As substituições serão propriedade da Bet365 e Dorflex fará ativações no atendimento médico dos atletas, enquanto Casas Bahia terá um lounge especial com presença de talentos e convidados. Pedigree e Sil são as estreantes da competição.

A nova edição estreará com dois parceiros a mais que a edição anterior, que tinha sete marcas. Embora o número do Paulistão 2025 em seu começo tenha sido menor, a competição finalizou a temporada com 19 marcas, atingindo um recorde histórico.

Na ocasião, além da Sicredi, que era detentora dos naming rights da competição desde 2019, 7K Bet, Assai, Betano, BetNacional, Betesporte, Bet365, Bis, BYD, Centauro, Clear, Cruzeiro do Sul, Eurofarma, Flanax, Havaianas, HiperBet, Lays, Penalty e Rayovac, fizeram parte do casting de patrocinadores da competição.

Paulistão movimenta o mercado

Além do recorde de anunciantes, a edição de 2025 também registrou uma movimentação financeira significativa. Segundo um estudo da Ernst & Young Global Limited (EY), o torneio paulista gerou um valor de R$ 7 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, com um impacto de R$ 6,39 bilhões no PIB do Estado de São Paulo.

A competição também fomentou 32 mil empregos diretos e indiretos, além de uma renda de R$ 3,2 bilhões, sendo R$ 3 bilhões somente para a capital paulista.

O estudo apontou, ainda, que o campeonato tem uma remuneração total para as famílias (R$ 2,9 bilhões) que é 12 vezes maior que a do setor de Artes, Cultura, Esporte e Recreação no Estado, com uma renda média mensal de R$ 8,4 mil por família.

Novo calendário da CBF impacta o cenário dos estaduais

No início deste mês, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou as mudanças que acontecerão no calendário nacional do futebol a partir de 2026 até 2029.

Apesar de não serem inteiramente chancelados pela entidade, os campeonatos estaduais, como Paulistão, Campeonato Carioca, entre outros, foram os que mais sofreram com as alterações. Essas competições terão disponíveis, no máximo, 11 datas de janeiro a março, com uma redução de cinco jogos em relação ao que já acontece hoje.

Um dos principais impactos atualmente será para as empresas transmissoras, especialmente as que trabalham com sistema de grade de programação (TVs aberta e por assinatura). Empresas de mídia nesse esquema fazem um planejamento pensado para a estrutura com e sem futebol.

O Paulistão, que já tem YouTube (com a CazéTV) e Record como players já definidos, serão afetados em relação a distribuição de partidas. Por isso, os veículos já estão pensando como redistribuir esse conteúdo na grade.

A emissora afirma que não terá prejuízo no número de partidas, mesmo com a redução do estadual. “Faremos os mesmos 16 jogos, sendo que em algumas semanas, faremos 2 partidas por rodada”, explica Alarico Neves, superintendente comercial da emissora.

Segundo dados aos quais a reportagem de Meio e Mensagem teve acesso, para a LiveMode tanto a negociação de direitos, quanto comercial, não será afetada pelo novo modelo estabelecido pela CBF. A competição passa a seguir um formato semelhante ao que acontece com a Uefa Champions League.

Para o Paulistão, isso significa que tanto patrocinadores quanto detentores de direitos irão manter a qualidade e a quantidade média de jogos deve aumentar.