Ibravin quer conquistar o paladar dos millennials
Instituto aproveita grande poder de compra da Geração Y para impulsionar consumo estagnado de vinhos e espumantes
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Com um potencial de consumo estimado pela Nielsen de R$ 75 milhões até 2019, a geração millennial é, pelo menos no último ano, o novo público-alvo das marcas. No mercado de bebidas não é diferente. Este mês, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) lançou o posicionamento e campanha “Seu Vinho, Suas Regras”, articulada pela Escala para fomentar o consumo pelo público nascido entre as décadas de 1980 e 1990.
No filme, uma narração lista as condições ideais de conservação e degustação do vinho enquanto são exibidas cenas de jovens rompendo com todas essas normas. Além dele, a campanha conta com ações com influenciadores e formadores de opinião.
“Entendemos que muitas pessoas deixam de escolher o vinho como sua bebida porque tem medo de todas as regras que existem. Para isso, dividimos a comunicação da campanha em quatro pilares: experiência, conservação, harmonização e temperatura, reinventando cada um deles para estimular novas ideias de consumo”, explica Diego Bertolini, gerente de promoção do instituto.
O executivo diz que o setor vive um momento positivo: o Brasil lidera o mercado interno com mais de 60% de market share de vinhos e espumantes, o espumante brasileiro é reconhecido entre os melhores do mundo e o mercado está aderindo à novas tecnologias. Porém, de acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o consumo per capita é de 2 litros por ano há uma década e, segundo estudo do Ibravin, dos 207 milhões habitantes do Brasil, apenas 66 milhões de pessoas são consumidoras regulares de vinhos.“O que precisamos neste momento é elevar o consumo moderado e atrair novos consumidores para a categoria. Os millennials são os atuais e futuros apreciadores de vinhos e podem ser os responsáveis por mudar positivamente este cenário”, afirma Bertolini.
O novo posicionamento direcionado à Geração Y, no entanto, não é um restritivo. O instituto diz continuar direcionando as ações estratégicas para todos os públicos, inclusive aos que se identificam com o estilo de vida dos millennials.
Festas agitam venda e marketing de bebidas
“Buscamos mostrar aos brasileiros, em um país onde a cultura do vinho não é predominante, que para consumir um rótulo nacional não é obrigatório seguir um ritual, esperar um momento especial para abrir uma garrafa de vinho ou harmonizar um prato com uma variedade determinada”, explica o gerente de promoção do instituto.
**Crédito da imagem no topo: Kelsey Chance/Unsplash
Thaís Monteiro
10 de agosto de 2018 - 8h41
Com um potencial de consumo estimado pela Nielsen de R$ 75 milhões até 2019, a geração millennial é, pelo menos no último ano, o novo público-alvo das marcas. No mercado de bebidas não é diferente. Este mês, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) lançou o posicionamento e campanha “Seu Vinho, Suas Regras”, articulada pela Escala para fomentar o consumo pelo público nascido entre as décadas de 1980 e 1990.
No filme, uma narração lista as condições ideais de conservação e degustação do vinho enquanto são exibidas cenas de jovens rompendo com todas essas normas. Além dele, a campanha conta com ações com influenciadores e formadores de opinião.
“Entendemos que muitas pessoas deixam de escolher o vinho como sua bebida porque tem medo de todas as regras que existem. Para isso, dividimos a comunicação da campanha em quatro pilares: experiência, conservação, harmonização e temperatura, reinventando cada um deles para estimular novas ideias de consumo”, explica Diego Bertolini, gerente de promoção do instituto.
O executivo diz que o setor vive um momento positivo: o Brasil lidera o mercado interno com mais de 60% de market share de vinhos e espumantes, o espumante brasileiro é reconhecido entre os melhores do mundo e o mercado está aderindo à novas tecnologias. Porém, de acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o consumo per capita é de 2 litros por ano há uma década e, segundo estudo do Ibravin, dos 207 milhões habitantes do Brasil, apenas 66 milhões de pessoas são consumidoras regulares de vinhos.“O que precisamos neste momento é elevar o consumo moderado e atrair novos consumidores para a categoria. Os millennials são os atuais e futuros apreciadores de vinhos e podem ser os responsáveis por mudar positivamente este cenário”, afirma Bertolini.
O novo posicionamento direcionado à Geração Y, no entanto, não é um restritivo. O instituto diz continuar direcionando as ações estratégicas para todos os públicos, inclusive aos que se identificam com o estilo de vida dos millennials.
Festas agitam venda e marketing de bebidas
“Buscamos mostrar aos brasileiros, em um país onde a cultura do vinho não é predominante, que para consumir um rótulo nacional não é obrigatório seguir um ritual, esperar um momento especial para abrir uma garrafa de vinho ou harmonizar um prato com uma variedade determinada”, explica o gerente de promoção do instituto.
**Crédito da imagem no topo: Kelsey Chance/UnsplashCompartilhe
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