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Instituto C&A apresenta coleção inédita de marcas nordestinas

Projeto em parceria com Nordestesse promove peças criadas por dez marcas encabeçadas por mulheres


5 de julho de 2023 - 12h23

Promover visibilidade ao empreendedorismo de mulheres nordestinas. Essa é a missão do Instituto C&A e da plataforma Nordestesse, cuja parceria inédita resultou em uma coleção formada por dez marcas da região. O lançamento ocorreu na noite da terça-feira, 4, durante evento em São Paulo (SP).

Instituto C&A e Nordestesse lançam coleção de moda

Ao todo, coleção inclui peças de dez marcas de moda encabeçadas por mulheres do Nordeste (Crédito: Divulgação)

As marcas que fazem parte da coleção são Demodé, Sherida, Funlab, Carnávalia, Vivian Lazar, Vem Meu Bem, Seja Balbina, Casa de Maria, Xique-xique e Carlotte. Todas as peças são autorais, unindo características como crochê, popart, minimalismo, literatura de cordel e xilogravuras. Os itens já são comercializados no Galeria C&A, marketplace da varejista.

Daniela Falcão, sócia-fundadora da Nordestesse, responsável pela curadoria das marcas, explica que a seleção levou em consideração uma série de critérios. Um deles, segundo ela, foi a questão geográfica, a fim de contemplar os nove estados nordestinos. Simultaneamente, a escolha levou em consideração o resgate às tradições artesanais e o tamanho das empresas.

“A ideia era unir marcas que não possuíssem lojas próprias e que não tivessem uma grande penetração em São Paulo, mas que já tivessem estrutura para se beneficiar dessa visibilidade que a C&A pode trazer. As marcas têm perfis muito diferentes, assim queríamos mostrar a pluralidade da região, ressaltando que tem Nordeste para todos os gostos”, explica.

Poder descentralizado

A iniciativa é parte do Nosso Encontro, projeto encabeçado pelo pilar social da varejista no Brasil, que está na terceira edição. Em anos anteriores, a instituição promoveu marcas de afroempreendedores e pessoas da comunidade LGBTQIAP+, comenta Gustavo Narciso, diretor executivo do Instituto C&A.

Para o executivo, o recorte voltado para as marcas de mulheres nordestinas levou em consideração o desejo da companhia em descentralizar os investimentos. Com isso, o projeto decidiu “olhar para o Nordeste com cuidado, carinho e valorizar as criativas de moda”. “Queremos que o Brasil todo conheça e possa consumir essa moda”, completa.

Ao levar em consideração as edições anteriores, Narciso aponta que o Nosso Encontro pode gerar resultados relevantes em impacto social. “Podemos contribuir com visibilidade e reconhecimento, uma vez que a C&A expõe essas marcas para 3 milhões de pessoas em nossas agências de relacionamento e para mais de 6 milhões em canais digitais. Dessa forma, elas conseguem atingir outros públicos e mercados”, finaliza.

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