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Instituto C&A e Alinha usam blockchain para rastrear cadeia

Tecnologia auxilia gestão de produção, fomenta relações mais justas e permite ao consumidor conhecer a origem do que está adquirindo  


15 de maio de 2019 - 18h46

Informações ficam disponíveis aos clientes (Crédito: Reprodução site Alinha)

Uma das críticas que mais pesam sobre a indústria da moda diz respeito à falta de transparência quanto à cadeia produtiva e os abusos que isso encobre, principalmente trabalho análogo à escravidão.

Para combater o problema, o Instituto C&A, em parceria com o Instituto Alinha, que assessora empreendedores de pequenas oficinas a regularizarem seus negócios e os conecta com marcas e estilistas que tenham interesse em garantir preços e prazos justos, estão utilizando a tecnologia do blockchain para rastrear as peças produzidas.

Condições de trabalho nas oficinas é uma das principais questões do setor (Crédito: Reprodução site Alinha)

O blockchain permite criar uma base de registros e dados imutáveis, que são armazenados de forma distribuída e visível a todos, como medida de segurança. O sistema criado pelo Instituto Alinha e apoiado pelo Instituto C&A permite rastrear a produção das roupas e, ao final, também publica as informações sobre essa produção, ajudando as marcas a serem mais transparentes. Além do benefício óbvio a trabalhadores e clientes, também permite a quem contrata o trabalho das oficinas acompanhar seus pedidos e gerir melhor a produção.

Quem tiver interesse em aderir à ferramenta, precisa fazer um cadastro no site da Alinha e aderir a um dos planos.  Após isso, recebe acesso à etiqueta Alinha, registra as informações sobre suas peças no sistema e seleciona uma das oficinas listadas para receber seu pedido. Após o cadastro, a ferramenta enviará uma notificação ao costureiro responsável pela produção selecionada, que, por sua vez, analisará as condições de contratação e, se aprovadas, confirma a solicitação.

Com a validação da oficina, por meio do blockchain, a TAG Alinha é gerada com o código de rastreamento do produto, que fica disponível para download das marcas para serem inseridas nas peças. Com a TAG em mãos, o consumidor adiciona o número do código no site da Alinha, em uma área dedicada para o rastreamento do produto, e consegue conhecer a história da peça que adquiriu.

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