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Marketing

Nova gigante do café ameaça líder Nestlé

Mondelez e D.E. Master Blenders formam joint-venture para unir suas operações relativas às marcas de café


8 de maio de 2014 - 11h53

A norte-americana Mondelez International e a holandesa Douwe Egberts Master Blenders anunciaram uma joint-venture para unir em uma só operação os negócios relativas a suas marcas de café. A nova empresa, chamada Jacobs Douwe Egberts (JDE), sediada na Holanda, terá escala para concorrer com a Nestlé, líder global no segmento, com 23% do mercado.

Agora, a Jacobs Douwe Egberts ficará maior que a Nestlé, por volume de café vendido, de acordo com a Euromonitor.

Apesar do tamanho da transação, a JDE não afetará significativamente o mercado brasileiro, pelo menos em curto prazo. A joint venture manterá o segundo lugar no ranking nacional ocupado pela D. E. Master Blenders, cuja participação nas vendas de café torrado e moído é de 18,4%. Para a holandesa, o Brasil corresponde a 18% de sua receita global, equivalente a US$ 3,4 bilhões. A Mondelez, que não possuía marcas de café no País, terá acesso a marcas líderes do mercado, como Pilão, Café do Ponto, Caboclo, Moka, Palheta e Damasco.

Com a transação, a Mondelez receberá US$ 5 bilhões e ficará com participação de 49% na nova empresa, que terá um volume de negócios anual de mais de US$ 7 bilhões, segundo o comunicado emitido pelas companhias. A unidade de cafés da empresa norte-americana teve faturamento de US$ 3,9 bilhões em 2013.

Nos últimos cinco anos, as vendas de café embalado subiram mais de 30%, segundo o Euromonitor, atingindo US$ 81 bilhões no ano passado. O instituto ainda estima que esses números cheguem a US$ 100 bilhões até 2018. 

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