Na Oscar Freire, Vivo exibe loja que vai além da tecnologia
Espaço reúne café, literatura e arte em formato que reflete o atual posicionamento da marca

Loja conceito da Vivo na Oscar Freire, em São Paulo (Crédito: Bruno Rondinelli)
*Atualizada às 15h57
A Vivo inaugura sua nova loja conceito na rua Oscar Freire, em São Paulo, projetada pelos arquitetos Martin Corullon e Gustavo Cedroni – os mesmos responsáveis pela Casa Vivo, inaugurada em 2023 – a nova loja tem 260 metros quadrados e conta com um espaço de café e leitura.
“É um momento especial para nós. Queríamos um espaço que representasse o nosso posicionamento de marca e que mostrasse uma nova forma de viver a tecnologia: mais próxima, consciente e humana”, explica Marina Daineze, vice-presidente de comunicação e sustentabilidade.
O projeto integra o movimento iniciado com o posicionamento “Viva no seu tempo”, em que convida o público a usar a tecnologia de maneira mais consciente e equilibrada.
“A Vivo é uma marca que entrega qualidade de conexão, mas também se preocupa com a qualidade das relações humanas que essa conexão possibilita. Essa loja é a expressão física desse olhar”, completa Marina.
Um novo tempo
A loja é a primeira com esse formato e sinaliza uma nova geração de espaços físicos da operadora.
“O espaço é todo desenhado para promover nossos produtos e serviços de um jeito prazeroso. Queremos que o cliente explore, descubra e, ao mesmo tempo, se permita uma pausa, seja tomando um café, lendo um livro ou conhecendo uma nova tecnologia”, explica a executiva.
“Ser uma marca de tecnologia hoje é ir além da conexão digital. É pensar na qualidade de vida das pessoas e no impacto que queremos deixar. Em tempos de hiperconexão, falar sobre pausas e equilíbrio exige coragem e é exatamente isso que queremos provocar”, acrescenta.
A porta-voz destaca, ainda, que o local dialoga com uma tendência global que transforma lojas em hubs de experiência e convivência, a exemplo do LV Dream, em Paris, e do Gucci Garden, em Florença.
“Acreditamos que a melhor experiência é aquela que permite ao cliente escolher como quer se relacionar com a marca, seja no digital ou no físico. A Oscar Freire materializa isso: um lugar onde tecnologia e humanidade caminham juntas.”
A TIM também tem uma loja conceito na região, inaugurada em abril deste ano. O espaço funciona como um hub de conteúdo, recebendo pocket shows, torneios gamers, ativações em parceria com marcas e até mesmo um podcast.
Questionada sobre o diferencial da Vivo em comparação com a TIM, Marina diz que os posicionamentos das marcas são bastante distintos.
“No nosso caso, nosso olhar vai além da tecnologia em si. Hoje, a vida já é digital, as pessoas estão completamente inseridas nesse universo, e o que queremos é mostrar que a tecnologia pode ser uma aliada do bem-estar, da pausa, da conexão com o outro”, afirma.
Segundo ela, enquanto parte do mercado foca em experiências tecnológicas e interativas, a operadora busca provocar reflexões sobre o equilíbrio entre o digital e o humano, unindo inovação, arte e propósito.
“Não colocamos um café ou uma livraria apenas como complemento estético. Cada escolha foi feita para gerar significado e convidar o público a pensar sobre sua própria relação com a tecnologia”, explica.
Conexão que se saboreia, lê e contempla
Logo na entrada, o Café Vivo recebe o visitante com um cardápio assinado pelo chef Patrick Bragato, franco-brasileiro com passagem pela França e consultor do Le Jazz.

Loja conceito da vivo na Oscar Freire, em São Paulo (Crédito: Bruno Rondinelli)
O espaço também abriga a estreia física da Doce Aquarella, marca de bolos de Marcella Tranchesi, até então comercializada via e-commerce.
“Ela fala diretamente com uma geração muito digital, que valoriza tanto o afeto quanto a estética. Trazê-la para o nosso espaço simboliza esse diálogo entre o digital e o real que queremos promover”, afirma.
A curadoria literária é assinada pela Livraria da Vila, que selecionou títulos que estimulam a reflexão e o bem-estar.
Já a artista plástica Tina Whitaker criou uma instalação: um espelho com frases provocativas como A vida real não tem filtros e Algumas conversas não precisam de Wi-Fi.
“Essa obra resume a essência do projeto, o equilíbrio entre conexão e presença”, completa a executiva.