Novo CEO da Mattel foca o Brasil
Bryan G. Stockton acaba de assumir a presidência mundial da maior fabricante global de brinquedos, que tem o Brasil como um dos seus alicerces de expansão
Bryan G. Stockton acaba de assumir a presidência mundial da maior fabricante global de brinquedos, que tem o Brasil como um dos seus alicerces de expansão
Janaina Langsdorff
23 de novembro de 2011 - 10h45
Bryan G. Stockton é o novo presidente mundial da Mattel, em substituição à Robert Eckert, que ocupou o cargo pelos últimos 11 anos. Na empresa desde 2000, Stockton elevará os esforços para aproximar a fabricante das famosas bonecas Barbie e Polly das 35 milhões de crianças que devem entrar na Classe C em todo o mundo nos próximos seis anos, o que deve elevar ainda mais a importância do Brasil, onde essa fatia já possui 101 milhões de pessoas, o que equivale a 53% da população total do País.
Sob o comando de Stockton a área internacional da Mattel passou a responder por cerca de 50% das vendas totais da companhia, de aproximadamente US$ 4,5 bilhões até setembro, participação que antes era de 36%. A meta é acentuar essa participação, especialmente com o aumento da produção local em países emergentes.
No Brasil, a Mattel opera com 60 fornecedores. De acordo com informações publicadas na edição dessa quarta-feira, 23, pelo jornal Valor Econômico, a intenção é diminuir a médio prazo o peso das importações, que representam hoje metade da produção nacional. Conduzida no Brasil por Ricardo Ibarra, a Mattel registra um acréscimo de 10,6% nas vendas, enquanto a rival Hasbro obteve alta de 4,7%.
O exemplo do mercado brasileiro deve inspirar também o trabalho de comunicação mundial da marca. A matriz da Mattel estuda a possibilidade de utilizar o conceito "A gente cria. Seu filho imagina", recém- lançado em uma campanha criada pela AGE Isobar, nos outros 43 países onde a maior fabricante de brinquedos do mundo atua.
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