O marketing do Premiere na bandeira do Corinthians
Diante de críticas, serviço de pay-per-view da Globosat reforça que possui parceria com times de diferentes regiões e lembra de ações anteriores com São Paulo, Palmeiras e Santos
O marketing do Premiere na bandeira do Corinthians
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Luiz Gustavo Pacete
1 de março de 2018 - 7h48
Bandeira do Corinthians com ação do Premiere no último sábado (Crédito: Twitter Corinthians)
A aparição do logo do canal Premiere, da Globosat, em uma bandeira do Corinthians, durante o final de semana, está gerando polêmica nas redes sociais. O perfil do clube no Twitter chegou a publicar imagem para mais de cinco milhões de seguidores. “Valeu, @CanalPremiere! O bandeirão ficou bem louco! #CanalPremiere #VaiCorinthians”, dizia o post.
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Diante dos questionamentos sobre a imparcialidade da Globosat, o canal Premiere, em nota enviada ao Meio & Mensagem, esclareceu que realiza ações nos estádios em parceria com os times de diferentes estados, e em São Paulo, já atuou no São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos.
“Para a realização da ação do último sábado, na partida entre Corinthians e Palmeiras, o Corinthians procurou o Premiere e, após negociação, a ação foi viabilizada em parceria. O Premiere reforça que está aberto a sugestões de todos os clubes para colocar em prática ações conjuntas. Como parte do Grupo Globo, o Premiere é um dos maiores parceiros e incentivadores do esporte nacional e mantem boa relação com todos os clubes de futebol brasileiro”, diz a nota.
Para Anderson Gurgel, autor do livro Futebol S/A e professor do Mackenzie, está claro que a ação do Premiere é comercial. “O Premiere não tem relação jornalística com o Corinthians, é um produto da grade e o foco ali era em divulgar esse produto”, afirma Gurgel. Ele ressalta que “a grande questão e conta feita no marketing é a quantidade de vantagens da divulgação – venda de produtos, exposição – versus os riscos envolvidos, no caso o de ser pressionado pelo apoio a um time específico.” Gurgel ressalta que o marketing esportivo sempre envolve questões delicadas. “É um território sagrado, as cores a utilizar, os termos e até o timing das açõe devem ser feitos de forma cuidadosa”, ressalta.
*crédito da imagem no topo: Ale Frata/Código19/Folhapress
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