O que motiva os social gamers?
Pesquisa traz o perfil e as principais motivações e interesses dos jogadores de games sociais no Brasil
Pesquisa traz o perfil e as principais motivações e interesses dos jogadores de games sociais no Brasil
Luiz Gustavo Pacete
5 de abril de 2016 - 5h13
No mundo, eles são 1,5 bilhões de usuários e já movimentam mais de US$ 74 bilhões, segundo a Electronic Arts.
Os gamers já representam uma indústria forte e relevante para muitas marcas. Dentro deste mercado os games sociais, aqueles que se originam de plataformas como o Facebook, já representam um nicho importante.
De acordo com um levantamento coordenado por Giuliana Isabella, pesquisadora da USP e professora do Insper, apresentado na 7º edição do Congresso da Associação Brasileira de Pesquisa (Abep), as principais motivações dos usuários de games sociais são em ordem de valor: boca a boca, diversão, envolvimento, escapismo, estética, intenção de compra, novidade, propaganda, recompensa e valor percebido.
Foram ouvidos, no final de 2015, 400 jogadores de 18 estados entre 17 e 62 anos. Na conclusão de Giuliana Isabella, as propagandas contidas nos games não são vistas como algo ruim, pelo contrário, em muitos casos, “um jogador precisa ter acesso à publicidade para ganhar pontos ou seguir etapas e essa interação é natural”, ressalta.
Os games sociais preferidos dos jogadores são Angry Birds, Farm Heroes, Bubble Witch e Pet Rescue. Do grupo pesquisado, 39% são mulheres e 61% homens. Deste montante, 78% são solteiros e 22% possuem outros estados civis. Em termos de escolaridade esse grupo é composto por pessoas com ensino médio 50,6%, ensino superior 28,5%, pós-graduação 17,6% e outras formações 3,3%.
Dentre os devices mais utilizados estão o celular 75%, notebook 46%, desktop 32% tablets e ipads 25% e outros 13%, os percentuais não são absolutos já que em todos os casos existe o uso simultâneo em dois ou mais plataformas. A maioria dos entrevistados joga de casa 96%, 54% na sala de espera, 45% no transporte, 18% no trânsito, 15% no trabalho e 7% na faculdade.
Leia a cobertura completa do 7º Congresso da Abep:
– O consumidor chegou aos 60, e agora?
– O jogo do consumo ficou complexo
– A revolução no mercado de pesquisas
Compartilhe
Veja também
Cimed amplia collab com Fini e lança gel dental e enxaguante bucal
Já foram vendidas 7 milhões de unidades dos produtos para o varejo farmacêutico e projeção é chegar a 100 milhões em 2025, com faturamento de R$ 1 bilhão
Avon amplia pontos de venda e reforça atuação omnichannel
Marca abre sua loja própria no Mercado Livre, chega à rede Bel Cosméticos e expande parceria com a Soneda