Ozempic fez Novo Nordisk duplicar de tamanho, diz líder no Brasil
Com a popularização do Ozempic, farmacêutica dinamarquesa assumiu a liderança do ranking das empresas de capital aberto mais valiosas da Europa
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Amanda Schnaider
4 de julho de 2025 - 6h00
Isabella Wanderley é general manager da Novo Nordisk no Brasil (Crédito: Arthur Nobre)
O Ozempic, medicamento indicado para o tratamento de diabetes produzido pela Novo Nordisk, se popularizou nos últimos anos, inclusive, impulsionando o crescimento da farmacêutica dinamarquesa, que assumiu a liderança do ranking das empresas de capital aberto mais valiosas da Europa.
Em entrevista ao publicitário Nizan Guanaes, para o último episódio do programa CEO’s Talk Show, a general manager da companhia no Brasil, Isabella Wanderley – que já atuou em grandes marcas como Brahma, L’Oréal e Grupo Boticário – revelou que o lançamento do Ozempic fez a Novo Nordisk duplicar de tamanho. “Foi um impacto grande”, pontuou.
A executiva enfatizou que a companhia faz parte da Fundação Novo Nordisk, ou seja, que reverte parte de seus lucros para a fundação que financia pesquisas acadêmicas na área da saúde. “Tem um trabalho muito de financiar o conhecimento e ampliar esse conhecimento no mundo”, frisou.
Desde seu nascimento, há 100 anos, a empresa criou uma fundação de diabetes, que trabalha para garantir o acesso ao tratamento de diabetes em países mais vulneráveis e que não têm um sistema único de saúde (SUS) como o Brasil. “É algo que não encontramos sempre, um pensamento desse de devolver para a sociedade um pouco do seu ganho”, disse Isabella.
Ainda com relação a investimento em pesquisa e desenvolvimento, Isabella destacou a importância da patente, uma vez que além de funcionar como uma proteção para o retorno do investimento, serve para financiar futuras inovação. A executiva revelou ainda que o Brasil é um hub de pesquisa clínica e que a Novo Nordisk tem 2.700 pacientes em parte de seus 18 estudos, totalizando um investimento anual de aproximadamente R$ 50 milhões.
A general manager da companhia no Brasil pontuou ainda que a Novo Nordisk pretende continuar inovando. Além de ter conseguido a aprovação da insulina semanal, que diminuirá de 300 para 52 injeções por ano para pessoas com diabetes, a empresa também está estudando a semaglutida (medicamento presente no Ozempic e Wegovy, para tratamento de diabetes tipo 2) para o tratamento de Alzheimer. “Ficaria muito feliz conseguíssemos, talvez não ainda nem pensar em cura, mas algo que conseguisse diminuir a velocidade da doença”, concluiu.
Assista, abaixo, a íntegra da entrevista de Isabella ao CEO’s Talk Show:
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