Patrocínio esportivo movimenta R$ 3 bilhões
Pesquisa da Portas Consulting e da Sportpar apontou que a avaliação de retorno sobre investimentos em esporte é o maior desafio
Pesquisa da Portas Consulting e da Sportpar apontou que a avaliação de retorno sobre investimentos em esporte é o maior desafio
Meio & Mensagem
26 de agosto de 2013 - 6h33
O investimento em patrocínio esportivo no Brasil gira em torno de R$ 3 bilhões por ano e está crescendo a uma taxa de quase 10% ao ano. O dado é de uma pesquisa realizada pela Portas, consultoria estratégica com foco em esportes, e pela Sportpar, empresa de investimentos e gestão de ativos em esportes e mídia, que ouviu 27 empresas.
De acordo com os resultados, o patrocínio esportivo é considerado uma ferramenta de marketing muito relevante no País, pois os brasileiros adoram esportes e têm opinião muito positiva sobre marcas que investem nesta área. Essa boa imagem, inclusive, pode render negócios: mais da metade da população considera mais provável comprar um produto de uma marca que investe no esporte. Na Europa, um a cada cinco habitantes tem esse comportamento.
Gargalos
A pesquisa apontou ainda alguns gargalos do segmento esportivo. Segundo os anunciantes, a avaliação de retorno sobre investimentos em esporte é o maior desafio. Nenhum patrocinador entrevistado está satisfeito com sua capacidade de avaliar retorno, e a grande maioria relata não possuir nenhuma ferramenta analítica para mensurar os aportes.
Outro desafio é ampliar os objetivos estratégicos do patrocínio, migrando de um conceito de pura exposição da marca para uma situação onde o patrocínio possa gerar laços emocionais entre marca e consumidor. Além disso, ainda há poucas empresas que se beneficiam do patrocínio para promover objetivos como engajamento de colaboradores e relações com stakeholders.
O estudo ouviu executivos de Adidas, Ale, Alpargatas, BNDES, Centauro, CCR, Claro, GE, Gillette, Grupo Pão de Açúcar, Grupo Petrópolis, Heineken, Ipiranga, Liberty Seguros, McDonald’s, Netshoes, Nike, Nissan, Oi, P&G, Petrobras, Pretorian, PSA Peugeot Citroën, Puma, Semp Toshiba, TIM, Unimed Rio e Vale.
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