Penalty e São Paulo: da festa à guerra
Clube repudia atitude da patrocinadora, que convocou a imprensa para o anúncio da aposentadoria do goleiro Rogério Ceni
Clube repudia atitude da patrocinadora, que convocou a imprensa para o anúncio da aposentadoria do goleiro Rogério Ceni
Meio & Mensagem
20 de novembro de 2014 - 9h36
O que era para ser o evento dos sonhos para um patrocinador está virando um pesadelo para a Penalty. Tudo começou na tarde da quarta-feira 19, quando a fornecedora de material esportivo do São Paulo Futebol Clube convocou a imprensa para uma entrevista coletiva. Segundo o convite enviado por email, o goleiro Rogério Ceni anunciaria “o término de sua carreira” na terça-feira 25 de novembro, no centro de treinamento da equipe paulista.
Minutos após serem publicadas em sites as primeiras notícias creditando à Penalty a confirmação da aposentadoria do ídolo da torcida são-paulina, diretores do time rechaçaram a informação. Pouco depois, o São Paulo emitiu comunicado oficial, afirmando que o clube não fora consultado a respeito do convite enviado à imprensa e repreendendo a empresa ao ressaltar que “nenhum patrocinador fala pela instituição ou por qualquer atleta”.
À noite, a Penalty entrou mais uma vez em contato com a imprensa, ao enviar um pedido público de desculpas ao clube e a Rogério Ceni. Não adiantou. O clima azedou de vez após a partida em que a equipe tricolor foi derrotada pela Atletico Nacional, da Colômbia, por 1 a 0, no primeiro dos dois jogos da fase semifinal da Copa Sul-americana.
Ao deixar o campo, o atleta disse estar admirado com a atitude da empresa por “soltar uma nota de alguém que ela não tem qualquer relação”. E afirmou que o acordo inicial previa o lançamento de uma camisa comemorativa por seus mais de 20 anos de clube. “Não entendo como isso acontece, quem é a pessoa que cria uma coisa dessa?”, disparou.
A crise entre patrocinado e patrocinador seguiu noite adentro. Ao acompanhar a delegação ao final do jogo, o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, vestia um agasalho da antiga fornecedora de material esportivo do São Paulo, a Reebok. Em entrevista à Fox Sports, Aidar colocou em dúvida a realização do evento marcado para a terça-feira 25. E não é só: apesar de já estar disponível para encomenda em sites de comércio eletrônico – em sistema de pré-venda, com envio previsto para o dia 29 de novembro –, a camisa que era para ser comemorativa pode nem ser utilizada pelo goleiro.
Segundo o UOL Esporte, o diretor jurídico do clube, Leonardo Serafim dos Anjos, já estuda uma ação judicial contra a Penalty.
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