Surania traz moda praia sob medida ao Brasil
Marca espanhola quer intensificar sua atuação no País, fazendo dele porta de entrada para a América do Sul
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Roseani Rocha
25 de janeiro de 2013 - 8h00
Quem é mulher já deve ter visto, ao menos uma vez na vida, outra mulher tentando convencer um varejista a vender a parte de cima de um biquíni e a parte de baixo de outro, por questões de cor, modelo etc. A empresa espanhola Surania se oferece como solução para esse problema, ao vender, pela internet, biquínis e maiôs sob medida e customizáveis. E quer, com isso, conquistar as brasileiras.
No site da marca (www.surania.com), que tem opções em vários idiomas, incluindo o português, a consumidora pode escolher entre diferentes modelos e os materiais com que deseja que seu biquíni seja feito.
Os irmãos Marc e Mariona Vidal, que fundaram a empresa há cerca de um ano em Barcelona, garantem que se a consumidora não ficar satisfeita, pode devolver a peça e ter outra desenvolvida em 15 dias. No Brasil, os biquínis custarão entre R$ 90 e R$ 250. E o pagamento é feito com cartões de crédito, débito e o sistema Paypal.
A produção é feita na Espanha, já que antes mesmo de fundar a Surania os Vidal já atuavam no setor têxtil (hoje, a empresa é administrada pelo Martwo Group SL, dedicado ao design e produção de moda praia através da internet). O investimento inicial da marca no Brasil é de dez mil euros e em 2012 a companhia faturou 500 mil euros nos países onde está presente: Espanha, França, Alemanha, Itália, EUA, Austrália, México e agora no Brasil.
De olho no País como porta de entrada para sua atuação em outros mercados da América do Sul, a Surania afirma que irá investir na divulgação da marca no Brasil. No entanto, as peças de marketing continuam sendo adaptadas para o mercado local a partir da campanha feita na matriz. “A incursão da Surania na América Latina tem sido um grande desafio. No início, pensamos em atuar apenas no México e no Brasil. Agora temos planos de expansão também para a Colômbia, Peru, Chile e Uruguai. Mas para isso, precisamos primeiro conquistar os consumidores exigentes do maior e mais importante mercado da América do Sul: o Brasil”, afirmou em nota Marc Vidal.
A empresa não divulgou sua expectativa de faturamento no mercado brasileiro. Mas conta, claro, com a cultura local de curtir o verão no litoral e com pouca roupa.
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