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Totvs vence Melhores e Maiores, da Exame

Evento destacou empresas mais bem sucedidas em 2011; Guido Mantega falou sobre mudanças na economia


5 de julho de 2012 - 2h02

A entrega do Melhores e Maiores da revista Exame, nessa quarta-feira 4, em São Paulo, consagrou a companhia de tecnologia e informática Totvs como a Empresa do Ano de 2011. A companhia, maior empresa brasileira de software de gestão e sexta maior do mundo, destacou-se após multiplicar sua receita por 10 com a aquisição de outras companhias. Laércio Cosentino, fundador da empresa, afirmou que a escolha da Totvs como empresa do ano “é uma honra”, ao lembrar da trajetória da companhia, que surgiu nos anos 1970 e hoje emprega quase seis mil funcionários e teve vendas líquidas de R$ 1,07 bilhão no ano passado, acumulando participação de 56% do mercado com 26 mil clientes, sobretudo na área de tecnologia em gestão empresarial.

Uma das novidades da Melhores e Maiores, nesta edição, foi a inclusão das empresas latino-americanas no ranking geral, onde o Brasil se destacou, ocupando os três primeiros lugares, com Petrobrás (valor de mercado de US$ 155,43 bi) à frente, seguida de Vale (US$ 105,52 bi) e AmBev (US$ 99,98 bi), a única que brasileira entre as cinco mais bem sucedidas que cresceu entre os anos de 2010 e 2011 (+22%). Os quarto e quinto lugares foram ocupados, respectivamente, pela Ecopetrol (Colômbia) e América Móvil (México).

As mais bem sucedidas por seus setores de atuação foram: Ipiranga (Atacado), Suspensys (Autoindústria), Voith Hydro (Bens de Capital), Souza Cruz (Bens de Consumo), Furukawa (Eletroeletrônico), Alto Alegre (Energia), EMS Pharma (Farmacêutico), Construcap (Indústria da Construção), Totvus (Indústria Digital), Vale (Mineração), Klabin (Papel e Celulose), 3M (Química e Petroquímica), Cielo (Serviços), CSN (Siderurgia e Metalurgia), Vivo (Telecomunicações), Hering (Têxteis), MRS (Transporte) e Renner (Varejo). A maior empresa estatal é a Petrobrás. O maior banco brasileiro do ranking é o Itaú Unibanco, no entanto, a instituição financeira com maior performance em 2011 foi o Bradesco, com lucro líquido de US$ 7,98 bilhões. 

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Ajustes

O ministro da Fazenda Guido Mantega, ao dirigir-se aos vencedores do prêmio, ressaltou os ajustes que o governo vem fazendo na política econômica. “A desaceleração da economia mundial é uma realidade e não poupou nem os países emergentes”, avaliou. Entre os efeitos da crise, Mantega pontuou a redução do crédito e o adiamento dos investimentos, mas afirmou que o governo tomou medidas de estímulo, como a redução tributária e do custo financeiro, com a política de alinhamento dos juros às sucessivas quedas da taxa Selic. Para ele, essas medidas, combinadas, representam “a mais importante reforma estrutural dos últimos anos”, ao estimular o mercado a oferecer “juros mais baixos e maior competitividade”. “Estamos deixando de ser o último peru gordo de Natal”, afirmou o ministro, ao criticar a inércia de muitos empresários que preferem ganhar com títulos a fazer investimento real. Os recursos disponíveis na economia, em vez de ficarem em ativos financeiros lastreando a dívida pública, serão mais direcionados para abrir fábricas ou financiar novos empreendimentos por meio do mercado de capitais”, disse. “[Aos que não percebem as mudanças], minha sugestão é que abram os olhos para enxergar as imensas oportunidades no Brasil”, afirmou o ministro.

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