Vivo investe R$ 120 mi para fixar marca
A partir deste domingo, 15, estreia a campanha nacional que substitui a marca Telefônica em todo o Brasil
A partir deste domingo, 15, estreia a campanha nacional que substitui a marca Telefônica em todo o Brasil
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12 de abril de 2012 - 3h57
A Telefônica investiu R$ 120 milhões e 18 meses, que se completam neste domingo, 15, para posicionar a marca Vivo para os serviços de telefonia fixa, móvel, TV por assinatura e banda larga em todo o País. “Depois de 18 meses, chegou o momento de ter uma marca única para todos os serviços de telecomunicações oferecidos pela empresa”, diz o presidente da Telefônica Brasil, Antonio Carlos Valente.
A empresa está há 13 anos no País e, nesse período, investiu R$ 165,8 bilhões em redes, serviços, aquisições e participações, afirma Valente. Os investimentos entre 2011 e 2014 são estimados em R$ 24,3 bilhões, número superior ao investido no segundo mandato do governo Lula, como observou o executivo: entre 2007 e 2010, a Telefônica investiu R$ 16,3 bilhões no Brasil.
O presidente da Telefônica apresentou a campanha que marca a segunda fase da transição de marcas entre Telefônica e Vivo e que atingirá todo o território nacional. A primeira fase dessa comunicação aconteceu a partir do dia 3 deste mês, direcionada apenas ao Estado de São Paulo. Valente ressalta que o Grupo Telefônica usa três marcas comerciais mundiais – O2 (Inglaterra, Irlanda, Alemanha, República Tcheca e Eslováquia), Movistar (Espanha e países de língua espanhola) e Vivo (apenas Brasil). A marca Telefônica, criada em 1927 na Espanha, será usada apenas de forma institucional.
Mudança visual
Além do filme de um minuto que estreia neste domingo, 15, no intervalo do “Fantástico”, a campanha publicitária envolverá todas as mídias – TV aberta, paga, impressa, cinema, online, pontos de venda, eventos e endomarketing e marketing direto -, a mudança visual ocorrerá nos mais de 2 mil orelhões do Estado de São Paulo, nas 145 lojas e pontos de venda, na frota da empresa, nos cartões telefônicos, uniformes de funcionários e na fatura mensal.
A Telefônica chegou ao Brasil em 1998, quando adquiriu a concessão da Telesp fixa no leilão de privatização do Sistema Telebrás. Em 2003, lançou a marca Vivo, que unificou sete diferentes operadoras móveis. Em 2007, reposicionou a marca Vivo quando migrou o padrão tecnológico CDMA para o GSM. E, em 2009, fez uma evolução desse reposicionamento ao começar a oferecer a terceira geração (3G) de telefonia móvel.
No Brasil, a Vivo tem agora 90 milhões de usuários e, segundo o presidente da Telefônica Brasil, é a 15º. maior empresa de telecomunicações do mundo, com valor de mercado estimado em US$ 34 bilhões. O Grupo Telefônica é a sétima empresa mundial no segmento, com valor de US$ 68,9 bilhões.
Campanha
A campanha publicitária foi criada pela agência Africa e destaca a “Vivo ampliada”, que significa a oferta convergente dos serviços de telefonia móvel, fixa, TV paga e banda larga. O filme que abre a campanha tem versões de 30’’ e 60’’ e foi produzido pela Vetor Zero/Lobo. Segundo o vice-presidente de estratégia e novos negócios da Vivo, Christian Gebara, o filme usa efeitos de animação em 3D, inéditos no Brasil, conforme a técnica do estúdio Pixar, da Walt Disney, que fez filmes como “Toy Story”, “Ratatouille” e “Procurando Nemo”.
Gebara e a diretora de comunicação e imagem da Vivo, Cris Duclos, foram os responsáveis pela campanha que, entre outros detalhes, envolve 50 personagens animados em 3D, com características regionais. Há, por exemplo, um avatar de Pelé e também multidões virtuais, criadas por um software similar ao usado no filme “O Senhor dos Aneis”.
A Africa usará o Google Day – ação de mídia online integrada que conecta todos os canais ligados ao Google – para compartilhar o filme na internet. A campanha usará, também, pela primeira vez no Brasil, a Sound Tag (tag sonoroa), para iPhone e Android, que capta um sinal sonoro secreto embutido no filme e libera conteúdos exclusivos para o celular.
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