Aner e ANJ pressionam Apple
Entidades pedem ao governo que interceda junto a Foxconn para uma reavaliação do modelo de cobrança praticado com os veículos que fornecem aplicativos para iPad
Entidades pedem ao governo que interceda junto a Foxconn para uma reavaliação do modelo de cobrança praticado com os veículos que fornecem aplicativos para iPad
Meio & Mensagem
2 de junho de 2011 - 9h59
Entidades representativas da mídia impressa nacional começaram a tomar medidas para tentar flexibilizar a postura da Apple e, com isso, conseguir aumentar seu faturamento com os aplicativos para o iPad de suas publicações. As informações foram publicadas na edição desta quinta-feira, 2 de junho, do jornal Folha de S.Paulo.
Em uma ação conjunta, a Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) encaminharam uma carta ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, solicitando que o governo interfira, junto a FoxConn (a fabricante mundial da Apple) para uma reavaliação da receita passada aos veículos de mídia que produzem aplicativos para tablets.
Atualmente, a Apple cobra 30% de comissão dos veículos sobre a venda de todos os aplicativos na Apple Store. A ideia das entidades brasileiras é tentar conseguir um acordo mais vantajoso, sobretudo a partir do momento em que a produção de tablets no Brasil for iniciada, conforme a Apple anunciou há alguns dias.
De acordo com o texto da Aner e a ANJ, a ideia é fazer com o que o governo balanceie os incentivos fiscais pedidos pela Foxconn para a produção dos tablets no Brasil com uma revisão da cobrança feita pela própria Apple.
As entidades da mídia impressa brasileira seguem o exemplo da Associação Europeia de Editores de Jornais (Enpa) que também lutam por uma mudança na cobrança feita pela Apple.
Compartilhe
Veja também
Paramount estreia campanha global sobre equidade de gênero
Em parceria com a Plan International, a produção “Banheiro sem filtro” é dividida em quatro episódios estreados no Youtube da MTV Brasil
Justiça determina que Amazon retire anúncios do Prime Video
A decisão liminar do Tribunal de Justiça de Goiás é válida somente para assinantes que contrataram o serviço de streaming antes da implementação dos anúncios, em abril