A+E Networks foca em coproduções e na entrega nos meios digitais
Enquanto a liberação das produções ainda depende de uma liberação da Ancine, canais do grupo investem em trabalho crossmedia
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Thaís Monteiro
1 de novembro de 2019 - 15h27
Nesta semana, a A+E Networks apresentou suas 12 produções originais ,com previsão de lançamento entre o final de 2019 e 2020. Dessas, três são voltadas ao Lifetime, que ganhou passou a alcançar um número maior de domicílios no País (cerca de 6 milhões, segundo a empresa) com a inclusão do canal no pacote básico das operadoras Claro, Vivo, Oi e Sky. Com esse ganho no público, o canal deve receber uma identidade brasileira própria, com mais programas nacionais.
Apesar disso, a maioria dos projetos ainda estão em estado de aprovação na Ancine, desde que o governo do presidente Jair Bolsonaro deferiu uma série de medidas a respeito da atuação da Agência. “Parou, sim, nossas produções. Estávamos para lançar algumas agora no final de ano mas, quando começou esse processo, internamente nós tivemos que fazer um remanejamento e trazer mais aquisições para manter a qualidade do canal”, afirma Raul Costa Júnior, general manager da A+E Networks no Brasil.
O executivo, no entanto, não considera a suspensão dos projetos em aprovação. Se a Ancine não liberar, a A+E vai seguir com recursos próprios. De qualquer forma, estão confirmados o lançamento de O Píer, série dos mesmos diretores de La Casa de Papel, no Lifetime em 23 de novembro e a série Hernán em 2020 no History Channel, sobre a dominação espanhola no México. A A+E Networks também trabalha na adaptação de produções originais para o Brasil como o reality Desafio sob Fogo.
Lifetime será comercializado pela A+E Brasil
Por conta dessa situação com a Ancine, a A+E Networks deu uma pausa nas negociações com o mercado publicitário para os produtos televisivos e moveu os esforços para a entrega no digital, onde tem mais controle e vem mantendo uma agenda diária de produções desde o início do ano, quando começou uma mudança de estratégia de redes sociais. “A realidade é que o mercado publicitário está tendo uma necessidade muito rápida de conclusão e decisão das coisas. Por isso estamos trabalhando mais no digital”, admite Raul.
Ainda segundo o executivo, a reformulação digital aconteceu quando a empresa passou a entender que as redes sociais não deveriam ser trabalhadas apenas como apoio da televisão linear, mas complementando e oferecendo conteúdo exclusivo. Agora, o canal History, por exemplo, terá um podcast e os canais pensam produções originais para o Facebook ou YouTube das marcas. A empresa também desenvolveu uma estrutura para desenvolvimento e produção de projetos publicitários para ajudar clientes a contar a história que o anunciante quer e já inclui os formatos digitais como possibilidades.
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