Elon Musk processa entidade de anunciantes por boicote ao X

Meio & Mensagem
6 de agosto de 2024 - 15h11

(Crédito: Rokas Tenys-shutterstock)

Do Ad Age

A X Corp. (antigo Twitter) entrou com uma ação judicial contra a Global Alliance for Responsible Media (GARM) sob a acusação de violação de leis antitruste. O argumento da plataforma de Elon Musk é que tais violações aconteceram por meio de um boicote publicitário, que custou bilhões de dólares à empresa de mídia social.

O processo, aberto nesta terça-feira, 6, em um tribunal federal do Texas, argumenta que o grupo coordenou o boicote de anunciantes contra a plataforma sob o pretexto de o X, talvez, não aderir a algumas práticas de brand safety.

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“De forma simples, as pessoas são prejudicadas quando o mercado de ideias é prejudicado e alguns pontos de vista não são financiados em detrimento de outros como parte de um boicote ilegal”, disse Linda Yaccarino, CEO do X, em um vídeo veiculado na plataforma. “Esse comportamento é uma mancha em uma grande corporação da indústria e não pode continuar”, completou.

https://t.co/074br9nRLP

— Linda Yaccarino (@lindayaX) August 6, 2024

O GARM conta com mais de 100 anunciantes como membros, entre eles companhias com Procter & Gamble e Unilever, bem como outras plataformas como Meta, Alphabet e ByteDance.

Em seu relatório de 2022, a entidade disse que ajudou a estabelecer definições, métricas e ferramentas comuns para ajudar as marcas e seus parceiros de publicidade a assegurar que seus anúncios não apareceriam próximo de conteúdos que pudessem ser considerados problemáticos.

O processo ocorre depois de os republicanos da Cãmara acusarem o grupo de violar leis antitruste que proíbem acordos de restrição comercial.

A atitude da empresa de Elon Musk gerou muitas críticas e comentários nas redes sociais. Algumas pessoas alegavam que o ato de processar anunciantes, fatalmente, afastará ainda mais as marcas da rede social.