Jornais sofrem crise até na China
Resultado fiscal da Beijing Media Corp., uma das maiores companhias de comercialização publicitária para impressos no país, aponta recuo nos investimentos
Resultado fiscal da Beijing Media Corp., uma das maiores companhias de comercialização publicitária para impressos no país, aponta recuo nos investimentos
Meio & Mensagem
18 de abril de 2013 - 3h44
O anúncio dos resultados financeiros da Beijing Media Corporation – maior companhia de comercialização de publicidade em veículos impressos na China – aponta que a crise enfrentada pelo setor ao redor do mundo também já chegou ao país. De acordo com o relatório financeiro divulgado na sexta-feira 15, a companhia perdeu 8,8% no faturamento em 2012. Os lucros despencaram 45,8% comparados ao ano anterior. Os jornais chineses estão entre aqueles com as maiores circulações no mundo e nem isso tem impedido a transferência de recursos publicitários para os novos meios, sobretudo a internet. Desde 2011, a publicidade online já é maior que a destinada aos jornais impressos.
A Beijing Media Corp. é uma empresa estatal responsável por comercializar publicidade em alguns dos jornais de maior circulação na China, incluídos o Beijing Qingnian Bao, as revistas Cèci e Sunshine entre outros. Ela tem capital aberto e recebeu investimentos da sul-africana Naspers – que no Brasil também é acionista da Editora Abril – que hoje tem 9,9% das ações da empresa. A circulação do Beijing Qingnian Bao é estimada em 600 mil exemplares diários.
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