LiveMe tem plano estratégico para crescer no Brasil
Aplicativo chinês de transmissões ao vivo quer atrair marcas e influencers para competir com Instagram e TikTok
LiveMe tem plano estratégico para crescer no Brasil
BuscarLiveMe tem plano estratégico para crescer no Brasil
BuscarAplicativo chinês de transmissões ao vivo quer atrair marcas e influencers para competir com Instagram e TikTok
Thaís Monteiro
14 de junho de 2019 - 17h37
No Brasil há dois anos, o LiveMe, aplicativo chinês de transmissões de vídeo ao vivo, anuncia expansão de sua atuação no Brasil e na América Latina. O escritório do País, comandado por Cindy Wu, gerente de operações do LiveMe no Brasil, liderará o investimento da plataforma nos países latino-americanos em busca de parcerias com marcas, ações de marketing, eventos e implementação de mídia digital para anunciantes.
O aplicativo aposta no seu modelo de monetização, sistema gameficado e proximidade entre transmissores e espectadores como diferenciais para competir com plataformas como Instagram, Facebook e Tik Tok. “Nos Estados Unidos e na China já estamos mais consolidados. Nesses lugares já é cultural fazer lives. No Brasil, essa prática está em estágios iniciais. Só agora os brasileiros começaram a adotar o hábito de fazer transmissões. A nossa ideia é entrar com essa possibilidade de fazer e monetizar a live, até porque no Instagram os criadores de conteúdo só ganham dinheiro por publicidade e não por meio da plataforma”, diz Cindy.
No LiveMe, usuários podem realizar transmissões ao vivo e serem presenteados por telespectadores. Os presentes são adquiridos por compra no aplicativo. Esses símbolos podem ser convertidos em dinheiro: 350 diamantes equivalem a US$ 1 e 15 moedas valem R$ 0,99. Os transmissores que ganham os presentes também podem presentear sua audiência. Cerca de 70% da receita fica com o aplicativo e 30% com os usuários. O LiveMe tem restrição para maiores de 18 anos e uma equipe de 160 auditores e sistemas de inteligência artificial para monitorar conteúdo impróprio e banir menores de idade da rede.
O movimento de expansão é consequente do grande números de usuários do app no Brasil. De acordo com Cindy, o País é o quarto maior mercado do app. Os Estados Unidos lidera e o app vem crescendo também nos Emirados Árabes. Globalmente, o LiveMe tem base ativa de 100 milhões de usuários nos 85 países em que está presente. “Como vimos que os transmissores brasileiros fazem bastante sucesso no mundo, nós queremos aumentar não apenas o número de usuários brasileiros, mas estamos focando no número de transmissores, aqueles que produzem conteúdo no aplicativo”, coloca a executiva.O LiveMe quer dobrar sua receita até o fim de 2019 e também tem metas de diamantes vendidos, mas negou divulgar os números. A estratégia da equipe inclui importar algumas estratégias do aplicativo fora, como fazer parceria com marcas para cobrir eventos ou premiar os usuários em competições e realizar festas com influenciadores. O LiveMe já realizou transmissões do Coachella, de lançamentos da Huawei e parceria com artistas como French Montana e Khalid para eventos.
Outra aposta é trazer grandes influenciadores para o LiveMe, como fizeram em ações com o comediante Paulinho Serra e com Claudinho Matos, participante do reality De Férias Com o Ex, além de Rafa Gomes, finalista do The Voice Kids Brasil. O app também planeja anúncios no formato mídia digital, que já existe nas versões de outros países, e permite a influenciadores fazerem publicidade em seu conteúdo.**Crédito da imagem no topo: David Sarkisov/Unsplash
Compartilhe
Veja também
Globo amplia atuação no marketing de influência com Serginho Groisman
Após Tadeu Schmidt, Eliana e Maria Beltrão, Serginho Groisman é mais um apresentador da casa a ter seus contratos comerciais geridos pela Viu
Com Mercado Pago, Record chega a 7 cotas no Brasileirão
Banco digital integra o time de patrocinadores das transmissões na emissora, que já conta com Magalu, Grupo Heineken, Sportingbet, EstrelaBet, General Motors e Burger King