Em quais meios de informação os brasileiros mais confiam?
Pesquisa indicou que população ainda encara veículos tradicionais como os de maior credibilidade para o consumo de informações
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Meio & Mensagem
7 de agosto de 2024 - 12h08
Com uma avalanche de meios e, sobretudo com a ascensão da Internet, a população tem acesso a um vasto cardápio de meios para o consumo de conteúdo e informações.
A terceira edição da pesquisa “Como o Brasileiro se Informa?”, da Fundamento Análises, com apoio da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e do Instituto Palavra Aberta, publicada pelo Valor na manhã desta quarta-feira, 7, buscou desvendar quais são os meios mais confiáveis para os brasileiros.
TV está entre os meios de comunicação tradicionais com credibilidade entre o público (Crédito: Shutterstock)
O estudo concluiu que veículos mais tradicionais são os de maior credibilidade entre o público. O destaque vai para jornais, revistas, rádios e televisão – os principais meios de informação para 29%. Já os portais de notícias ficam com 24% das respostas.
A pesquisa ouviu 1.321 brasileiros com mais de 18 anos, entre pessoas do sexo feminino e masculino, majoritariamente do Sudeste (64%).
Houve um crescimento de credibilidade para os portais de notícias. Em 2018, eram o principal canal para 14% dos brasileiros, contra 21% neste ano. No geral, a amostra citou quase 130 veículos de mídia diversos, entre eles os regionais e de temáticas nichadas.
Os podcasts são estão entre os destaques entre os meios os quais a audiência confia “às vezes”, com 59% das respostas.
Players da Internet têm crescido em desconfiança, conforme aponta o Valor. De acordo com a pesquisa, 59% não confiam em redes sociais e 56% em lideranças religiosas. Na sequência, aparecem personalidades e celebridades (50%), políticos e porta-vozes de partidos (46%) e empresários e porta-vozes de companhias (40%).
A queda da credibilidade dos veículos também caiu entre 2016 e 2014. Atualmente, os portais de notícias têm a confiança de 50% da população, ante 86%. Jornais passaram de 70% para 47%; a TV para 41%, antes com 69%; e a rádio caiu de 66% para 42%.
As redes sociais são as que registraram a menor credibilidade: 14% contra 30% em edições anteriores. Grupos de WhastApp, ainda, não são bem vistos pelos entrevistados. Apenas 1% dos respondentes afirmaram que o canal é o principal meio usado para acompanhar notícias.
O grupo também se mostrou atento com notícias falsas, sobretudo geradas a partir de inteligência artificial (IA).
No que diz respeito às campanhas eleitorais, a maioria (86%) declarou preocupação com a manipulação de conteúdos falsos de candidatos em situações polêmicas, enquanto 88% estão em alerta com áudios adulterados. Aparecem também questões como textos falsos semelhantes a de veículos jornalísticos (90%) e a criação de sites e posts falsificados (88%).
A checagem da veracidade de notícias é feita de diversas maneiras. Segundo o veículo, 42% conferem se a notícia está publicada em outra fonte confiável; 27%, de fato, acessam sites de checagem e 21% buscam o assunto no Google ou outras ferramentas. Só 1% conferem o tema nas redes sociais.
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