Mercado já se prepara para Oscar 2018
Premiação da Academia é neste domingo, mas players do setor já contabilizam bilheteria de blockbusters do novo calendário
Premiação da Academia é neste domingo, mas players do setor já contabilizam bilheteria de blockbusters do novo calendário
Igor Ribeiro
24 de fevereiro de 2017 - 12h06
A cerimônia do 89º Oscars Academy Awards, ou simplesmente o Oscar, ocorre neste domingo, 26, e deverá ter um desfalque importante em sua audiência global. Afinal, na concorrência com as transmissões de Carnaval, é possível imaginar qual dos eventos sai perdendo no Brasil. Na TV aberta, a Globo deverá transmitir uma versão editada, segunda-feira à tarde, com comentários de Miguel Falabella. Entre os canais por assinatura, TNT planeja exibir ao vivo, a partir das 21h.
De toda forma, o Oscar fecha anualmente um balando do que a grande indústria de cinema produziu de melhor (ou de maior bilheteria) no decorrer do ano anterior. Ao contrário de outras premiações consideradas mais técnicas, artísticas e conceituais, o Oscar alinha-se ao mercado, para o bem e para o mal, e costuma privilegiar produções hollywoodianas entre suas indicações. Se o Oscar deste ano, dedicado à 2016 (com janeiro e fevereiro na rabeira), está repleto de destaques, o do ano que vem, sobre este 2017, não deverá ser menos impactante.
“O line up deste ano está demais, repleto de filmes com ótimo potencial de bilheteria”, afirma Adriana Cacace, diretora-geral da Flix Media. A executiva aponta que 2016 já foi um ano de recordes para o setor no Brasil que, quando não contou com um blockbuster internacional, teve produções brasileiras sólidas para manter o público nas salas. “Dez Mandamentos teve uma boa abertura, apesar do questionamento do quanto desse público foi espontâneo. Mas veja o que ocorreu agora com Minha Mãe É uma Peça 2: já bateu, e também passou Tropa de Elite 2 (que costumava ser a maior bilheteria nacional depois do filme bíblico), sem precisar de nenhum incentivo artificial”, relata Adriana.
De olho nas oportunidades do forte ano à frente (veja o quadro “Line up 2017”), os players de mídia em cinema têm se movimentado para comunicar melhor ao mercado o potencial de negócios em mídia cinema. Embalada na digitalização de 100% da rede que opera, a Flix Media pretende, por exemplo, intensificar a venda de audiência, utilizando-se inclusive de tecnologia programática.
Outras soluções a caminho incluem produtos como o Flix 360, que prevê ações de marca multiplataforma, desde o site de compra de ingresso até a tela do cinema, passando por bombonière e foyer. E o Flix Channel, programação de conteúdo que será remodelada. A empresa ainda prevê lançar no segundo semestre uma interface chamada Flix Data. Em desenvolvimento, a ferramenta pretende oferecer informações diversas sobre a rede para ajudar no planejamento de mídia, além de dados de mercado em geral. Concorrentes como a Kinomaxx e a Preshow também preparam seu portfólio de novidades para 2017.
A íntegra desta reportagem está publicada na edição 1748, de 20 de fevereiro, exclusivamente para assinantes do Meio & Mensagem, disponível nas versões impressa e para tablets iOS e Android.
A música está no ar
Compartilhe
Veja também
Globo amplia atuação no marketing de influência com Serginho Groisman
Após Tadeu Schmidt, Eliana e Maria Beltrão, Serginho Groisman é mais um apresentador da casa a ter seus contratos comerciais geridos pela Viu
Com Mercado Pago, Record chega a 7 cotas no Brasileirão
Banco digital integra o time de patrocinadores das transmissões na emissora, que já conta com Magalu, Grupo Heineken, Sportingbet, EstrelaBet, General Motors e Burger King