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ChatGPT vira agente pessoal em lançamento da OpenAI

Em postagem, Sam Altman, CEO da OpenAI, celebra novo produto, mas alerta usuários sobre riscos potenciais

i 18 de julho de 2025 - 12h32

Agora, o ChatGPT pode consultar agendas e analisar concorrentes, criar apresentações e até mesmo preencher formulários, comprar roupas, reservar uma viagem, entre inúmeras ouras funções.

A OpenAI apresentou na última quinta-feira, 17, o ChatGPT Agent, uma inteligência artificial agêntica para usuários da plataforma.

ChatGPT agente

ChatGPT Agent: OpenAI lança versão de IA agêntica (Crédito: Mehaniq/Shutterstock)

O agente funciona por meio do Deep Reasearch e Operator, recursos da startup que integram a análises aprofundadas e interações e cliques em sites, bem como realizam a filtragem das informações para extrair resultados mais precisos. O modelo também é capaz de aprender à medida que é utilizado e pode se conectar a ferramentas como o Gmail e GitHub, por exemplo.

De acordo com a startup, esse é o primeiro passo da integração de recursos do tipo no ChatGPT. “Nosso plano é adicionar aprimoramentos significativos de forma iterativa e frequente, pois assim o agente do ChatGPT será cada vez mais útil para mais pessoas ao longo do tempo”, indica postagem da empresa sobre o novo produto, disponível para assinantes dos níveis Pro, Plus e Team do ChatGPT.

Veja o vídeo de apresentação divulgado pela OpenAI:

Recurso útil, mas há riscos

Em postagem no X, o CEO da OpenAI, Sam Altman, declara que o agente representa um novo nível de capacidade para sistemas de IA, mas dada a natureza experimental, existem riscos potenciais apesar de sua utilidade.

Segundo o executivo, a empresa desenvolveu sistemas de mitigações inéditos, que vão desde treinamentos robustos a salvaguardas de sistema e controles de usuário, inclusive com alertas “rigorosos”. Altman reitera a liberdade dos usuários em tomar medidas cautelosas de acordo com a necessidade, e recomendou que se evite o uso da tecnologia para fins de alto risco ou que utilizem informações pessoais até que a OpenAI analise e melhore o sisstema na prática.

A solução responderá aos comandos do usuário solicitando permissão antes de realizar as tarefas, bem como solicitará informações adicionais para executá-las caso necessário. É possível interrompê-lo e assumir o controle.

Entre os exemplos, o CEO cita um comando de resolução de e-mails sem perguntas complementares, o que poderia levar o sistema a analisar conteúdo de um e-mail malicioso, enganando o modelo e causando um possível vazamento de dados.

“Acreditamos que é importante começar a aprender com o contato com a realidade e que as pessoas adotem essas ferramentas com cuidado e lentamente, à medida que quantificamos e mitigamos melhor os riscos potenciais envolvidos”, escreveu. “Assim como acontece com outros novos níveis de capacidade, a sociedade, a tecnologia e a estratégia de mitigação de riscos precisarão evoluir em conjunto.”

Confira o texto na íntegra: