Mercado publicitário dos EUA fica estável

Meio & Mensagem
25 de junho de 2013 - 10h10

O mercado anunciante investiu US$ 30,2 bilhões na mídia norte-americana no primeiro trimestre deste ano, valor 0,1% menor do que o registrado no ano passado, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 25, pela Kantar Media. Ao final de 2012, os investimentos publicitários tinham crescido 3%, impulsionados, sobretudo, pelos Jogos Olímpicos de Londres e pela campanha política, duas forças ausentes este ano.

O investimento publicitário em televisão cresceu 0,3% em relação aos mesmos meses do ano passado, de acordo com o relatório. As emissoras dirigidas ao público hispano-americano tiveram aumento de 13,5% no faturamento publicitário, o sétimo trimestre consecutivo de crescimento de dois dígitos. A TV por assinatura também cresceu significativamente em relação ao mercado, com alta de 5,2%. Na categoria foram registradas quedas em TV local (-2,4%), distribuidoras (-1,1%) e redes (-5,2%).

Já as revistas ganharam fôlego. Com exceção dos títulos de B2B, cuja receita caiu 4,1%, e das revistas dominicais, com recuo de 3,7%, as revistas para o público latino tiveram aumento de 12% no faturamento publicitário e as revistas de consumo geral, 1,8%. Os jornais, por sua vez, tiveram decréscimo de 4%, acentuado pela perda de receita entre os jornais nacionais (-9,2%) e locais (-3,3%). Na categoria, os jornais latinos tiveram aumento de receita verificado em 1,4%. Os investimentos em mídia exterior cresceram 4,3% e em rádio, caíram 1,7%, aponta o Kantar Media. O instituto não divulgou os dados de publicitário online.

Mercado brasileiro

No mesmo período, o Brasil registrou acumulado de R$ 6,54 bilhões (o equivalente a R$ 2,9 bi, em cotação desta terça-feira, 25). O valor representa investimento 0,36% maior do que o do mesmo período do ano passado. Os meios que tiveram variação positiva foram mídia exterior (11,12%), televisão aberta (2,64%), rádio (2,58%) e TV por assinatura (2,31%), informa o Projeto Inter-Meios.

Com informações do Advertising Age.