Meta AI poderá permitir a criação de chatbots personalizados
Meta AI possibilitará publicidade altamente segmentada com destaque para a integração com as redes sociais da companhia para que anunciantes tenham acesso a insights sobre os usuários
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Meio & Mensagem
19 de maio de 2025 - 11h40
Com informações do Ad Age
Por meio de seu novo aplicativo de inteligência artificial, a Meta está construindo um ambiente propício para que os anunciantes implantem publicidade altamente segmentada por meio de chatbots personalizados.
Isso acontece a partir do acesso a uma grande quantidade de informações sobre os consumidores — insights sobre o conteúdo favorito dos usuários nas mídias sociais e os produtos que estão mais propícios a adquirir.
Meta AI permeia todos os aplicativos da Meta, desde o Instagram até o Whatsapp (Crédito: El editorial/Shutterstock)
O Meta AI, lançado no mês passado, conecta-se às contas dos usuários nas plataformas sociais da Meta, incluindo Instagram e Facebook, para entender melhor o que os motiva e, assim, oferecer uma experiência personalizada com o chatbot. O aplicativo também conta com um feed social chamado Discover para compartilhar conteúdo gerado por IA, o que pode abrir caminho para formatos de anúncios familiares, como marketing de influência, para os anunciantes, conforme apontam especialistas ao Ad Age.
Embora o app ainda não exiba anúncios, a big tech seguiu um roteiro semelhante ao de experiências anteriores, com Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads: quando atingem massa crítica, aí, então, há espaço para os anunciantes.
Paralelamente, os concorrentes da Meta também veem os benefícios de usar a atividade de redes sociais para coletar insights do consumidor e impulsionar produtos personalizados, incluindo aqueles com benefícios potenciais para as marcas.
A OpenAI, por exemplo, está considerando construir uma rede social, de acordo com o The Verge. Além disso, recentemente, a empresa permitiu que o ChatGPT Search referenciasse o histórico de bate-papo de um usuário para fornecer resultados mais relevantes. No início deste ano, a startup de IA de Elon Musk, xAI, adquiriu o X, antigo Twitter, incorporando formalmente o acervo de informações de clientes da X ao ecossistema de dados de treinamento de IA. A plataforma de IA de Musk também introduziu um recurso no chatbot Grok, que permite acessar o histórico de bate-papo de um usuário.
A Meta, no entanto, tem uma vantagem significativa no acesso a informações detalhadas sobre os consumidores graças ao seu império de plataformas, e pode oferecer uma oportunidade de publicidade mais direcionada, de acordo com líderes de marketing e tecnologia ao Ad Age.
O aplicativo surge em um momento em que a gigante de Mark Zuckerberg busca competir com o ChatGPT como líder no campo da IA voltada para o consumidor. Quase um bilhão de usuários mensais interagem com a tecnologia de IA da Meta, afirmou o fundador em uma recente teleconferência de resultados. Eles interagem principalmente com o assistente de IA por meio da família de aplicativos da Meta.
A Meta ainda não revelou exatamente como abrirá o Meta AI para anunciantes. Apesar disso, Zuckberberg chegou a mencionar que “haverá uma grande oportunidade de mostrar recomendações de produtos ou anúncios”.
“Como fazemos com a maioria dos novos produtos, estamos focados em criar a melhor experiência Meta AI para as pessoas primeiro — incluindo respostas mais personalizadas e relevantes — e a monetização vem depois, o que faremos de acordo com as leis e regulamentações locais”, disse um porta-voz da Meta ao Ad Age.
Existem algumas preocupações com a privacidade em torno da proliferação da IA e sua capacidade de absorver dados do consumidor. Por exemplo, no mês passado, houve uma reação negativa contra o Meta, com pessoas reclamando nas redes sociais de que seus direitos digitais estavam sendo violados por não conseguirem desativar o Meta AI no WhatsApp. A Meta, então, lançou uma atualização para que os usuários pudessem desativar o assistente.
Tradução por Giovana Oréfice
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