Equilíbrio é a chave para lidar com redes sociais
Marcelo Sant'Iago, consultor da MBreak, aponta no ProXXIma 2011 que interatividade é um conceito primordial da comunicação, bem anterior ao estabelecimento da mídia colaborativa
Equilíbrio é a chave para lidar com redes sociais
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BuscarMarcelo Sant'Iago, consultor da MBreak, aponta no ProXXIma 2011 que interatividade é um conceito primordial da comunicação, bem anterior ao estabelecimento da mídia colaborativa
Meio & Mensagem
4 de maio de 2011 - 12h00
"As pessoas não navegam mais na internet". Assim começou a fala de Marcelo Sant’Iago, consultor da MBreak Comunicação, durante seu painel no ProXXIma Garage intitulado “Rede social é mesmo a última bolacha do pacote do marketing digital?”, realizado na manhã desta quarta-feira, 4. Com ajuda de uma série de vídeos com dados de fontes tradicionais e recentes de conteúdo, o executivo chamou atenção para o fato de que, hoje, a maioria das pessoas busca exatamente o que quer na rede mundial de computadores, abandonando gradativamente a malha infinita de hyperlinks.
Isso contribuiu para que as atenções recaíssem sobre as redes sociais como espaço ideal para exposição de marca, mas é preciso ter uma visão sóbria desse tipo de recurso. "A palavra-chave é equilíbrio: nunca abandonar um meio em detrimento do outro", disse Sant’Iago. Ele lembrou também que, bem antes das redes sociais, já havia sites de “eu odeio determinada empresa ou pessoa” que “detonavam” com a imagem de uma marca perante os internautas.
A diferença, agora, é que as redes sociais oferecem números mais precisos sobre quantas pessoas integram um movimento favorável ou desfavorável com o nome de algum produto ou serviço. Uma alternativa, na opinião do consultor, mais assertiva que simplesmente estar presente em sites de compartilhamento de conteúdo é o e-mail marketing. Segundo ele, essa ferramenta é mal desenvolvida no Brasil, mas é ideal porque chama atenção do usuário para seu meio de contato mais pessoal. Tanto, que 80% das empresas americanas investem em e-mails para se difundir, enquanto “só” 70% investem em rede sociais, segundo Sant’Iago.
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