Rio Grande do Sul: TV aberta se mobiliza em cobertura especial
Globo, SBT, Band, Record e RedeTV adaptam programação e enviam centenas de profissionais ao Rio Grande do Sul para acompanhar a tragédia das chuvas e enchentes
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Sergio Damasceno Silva
16 de maio de 2024 - 6h03
“Faz 28 anos que repito toda vez aqui o ‘boa noite’. Então, você vai me perdoar porque eu vou repetir de novo que lugar para ajudar você encontra no Para Quem Doar. Amanhã, estarei de volta ao vivo aqui com o Jornal Nacional. Uma boa noite para você”, disse na última segunda-feira 13 o âncora principal e editor-chefe do Jornal Nacional, William Bonner.
De fato, o titular do JN está em Porto Alegre (RS) desde o dia 6 para cobrir a tragédia das enchentes dos rios do estado. Na noite desta quarta-feira, 15, Bonner fez a última transmissão de Porto Alegre. O âncora, direto da redação da RBS, comunicou que, a partir desta quinta-feira, 16, está de volta à redação do Rio de Janeiro. E agradecu a toda a equipe da RBS que, com a Globo, tem feito a cobertura dos eventos.
O Rio Grande do Sul tem 497 municípios e, desses, 446 sofrem com as chuvas, cujos primeiros alertas vermelhos foram emitidos no dia 29 de abril pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Assim, de lá para cá, a situação se agravou e mais de 2 milhões de gaúchos foram diretamente atingidos pelas consequências dos efeitos climáticos.
Portanto, são cerca de 540 mil pessoas desabrigadas, 151 mortos e 104 desaparecidos até o momento desta publicação.
Demais dados, fornecidos pela Defesa Civil, destacam que quase 80 mil pessoas estão em abrigos, há 806 feridos, mais de 76 mil pessoas foram resgatadas e mais de 11 mil animais resgatados.
Ainda, o apoio de infraestrutura e logística é de quase 28 mil pessoas, mais de 4 mil viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações.
As marcas têm feito mobilizações para viabilizar doações aos moradores do Rio Grande do Sul.
As agências de publicidade do estado, assim como de vários segmentos da economia, estão paralisadas e os funcionários dessas empresas também estão na mobilização para ajudar os conterrâneos.
Dessa forma, a tragédia, uma das maiores do País decorrente de mudanças climáticas, fez com que as principais emissoras de TV aberta adaptassem grande parte de sua programação, inclusive com o envio de equipes, para a cobertura das consequências das chuvas e enchentes em toda a região.
Desde o início das chuvas, a Globo noticia os acontecimentos, que se intensificaram dia a dia.
Assim, a afiliada local, a RBS, trabalha, desde o dia 29 de abril, diária e diretamente com as equipes da Globo na produção das reportagens e avalia, a todo momento, a cobertura da crise para o estado e todo o País.
Em adição, dados da emissora apontam que cerca de 107 milhões de brasileiros acompanharam o jornalismo da emissora desde o início da cobertura das chuvas e enchentes.
Segundo a emissora, com o avanço da tragédia, decidiu-se que era necessário mais equipes e uma cobertura ainda mais robusta.
Assim, na semana passada, cerca de 68 profissionais do jornalismo foram deslocados do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília para apoiar a RBS com tudo o que fosse necessário.
Portanto, desde a segunda-feira passada, 6, o Bom dia Brasil e o Jornal Nacional, da Globo, e o Em Pauta, da GloboNews, têm suas transmissões feitas diretamente do Rio Grande do Sul. E toda a programação dos canais (TV Globo e GloboNews) conta com entradas ao vivo e reportagens com o que acontece nas regiões afetadas.
Assim, na TV Globo, os programas do entretenimento abriram espaço para as notícias vindas do Sul e o Encontro teve Patricia Poeta em transmissão direta do local.
Ao longo da semana passada, portanto, foram pouco mais de 27 horas dedicadas à cobertura do jornalismo ao vivo da TV Globo e mais de 70 horas, no caso da RBS (entre os dias 30 de abril e 12 de maio).
Ainda, o sinal da GloboNews ficou aberto para não-assinantes do Globoplay entre os dias 7 e 9 de maio para que o público tivesse acesso às informações completas do canal.
A Globo informa, também, que, diante da calamidade vivida pelos gaúchos, todos os esforços, canais, plataformas e streaming da Globo se juntaram à RBS para uma cobertura ampla, que é o que o caso demanda.
Contudo, o planejamento da permanência das equipes deslocadas ao Rio Grande do Sul passa por avaliação diária.
Mas, independentemente de quem está in loco ou quem permanece das redações de origem, a Globo seguirá na cobertura dos eventos climáticos do estado.
A Globo diz que, desde o dia 29, a RBS — uma das primeiras afiliadas da emissora e grande parceira durante mais de 50 anos — já fazia a cobertura local intensamente.
Dessa forma, a programação local se adaptou e se abriu espaço para a criação de um programa especial durante as tardes, o Ajuda RS.
Portanto, entre os dias 30/4 e 12/5, foram mais de 70 horas de conteúdo jornalístico destinado à cobertura da tragédia, atingindo mais de 72% dos domicílios da Grande Porto Alegre.
De fato, a primeira semana da catástrofe (29/4 a 5/5) acumulou a 2ª maior audiência semanal do ano.
Assim, com o agravamento da crise, foram deslocadas 68 pessoas, entre repórteres, âncoras, editores, cinegrafistas, equipes técnicas e tecnologia do Jornalismo da TV Globo – que abrange Globonews, G1, Globo Repórter, Profissão Repórter e Globo Rural – para o Rio Grande do Sul para apoiar e se somar à cobertura da RBS.
Mais de 107 milhões de brasileiros, dessa forma, acompanharam o jornalismo da TV Globo desde o início da cobertura das chuvas no Sul.
Ainda, na última semana (6 a 12 de maio), os telejornais ganharam mais tempo no ar.
Foram três horas de cobertura jornalística a mais em comparação com uma semana comum.
Nesse período, foram, portanto, pouco mais de 27 horas de cobertura da tragédia feita pelo jornalismo ao vivo da TV Globo (pelos jornalísticos Hora Um, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Jornal Nacional, Jornal da Globo, Fantástico e Praça TV).
Essas 27 horas, de fato, marcaram a maior audiência semanal no Painel Nacional de Televisão – PNT (12 pontos, com 37% de share).
O dado se refere à comparação com as quatro semanas anteriores, com destaque para o Jornal Nacional, que alcançou mais de 66 milhões de brasileiros.
Que foi a semana de maior alcance do Jornal Nacional em 2024.
No dia 6, o Jornal Nacional marcou, dessa forma, a maior audiência em sete meses, com 26 pontos.
Já o Bom dia Brasil, que nos últimos dias teve como âncora a apresentadora Ana Paula Araújo, direto do Sul, também foi destaque.
Ainda, o jornalístico matutino alcançou 29 milhões de pessoas na última semana e, no dia 7, o telejornal registrou 10 pontos, que foi a maior audiência às terças em mais de um ano (desde novembro 2022).
Por fim, com cobertura especial da tragédia, o Fantástico alcançou mais de 33 milhões de pessoas no último domingo.
A Globonews, com equipes no Rio Grande do Sul desde o início da tragédia das chuvas, lidera a audiência entre os canais de notícias da TV por assinatura nos dez primeiros dias de cobertura.
Assim, entre 2 e 11 de maio, mais de 8,2 milhões de pessoas passaram pelo canal.
Dessa forma, em relação às quatro semanas anteriores, a GloboNews ampliou sua audiência em 47%.
Ainda, na quinta-feira, dia 9, o canal ficou em primeiro lugar entre todos os canais da TV paga durante transmissão do resgate do cavalo Caramelo, em Canoas, na faixa entre 11h05 e 12h26, registrando 21% de participação, um crescimento de 191% em comparação com as quatro quintas anteriores.
De fato, entre terça (7) e quinta (9), o canal de notícias ficou com sinal aberto para não-assinantes no Globoplay para que o público pudesse ter acesso às informações essenciais.
A cobertura, de fato, se estende para os programas de entretenimento.
Os matinais Encontro com Patrícia Poeta e Mais Você, que, juntos, têm cerca de duas horas de duração, tiveram reportagens sobre o Rio Grande do Sul durante a semana de 6 a 10 de maio.
Assim, nesse período, Encontro se dedicou integralmente ao tema, enquanto mais de 60% das pautas do Mais Você abordaram a tragédia.
Enquanto Patrícia Poeta, que é gaúcha, esteve presencialmente no estado, entre segunda e quinta-feira (6 a 9 de maio), o programa alcançou mais de 28 milhões de pessoas na semana.
Ana Maria Braga, além de chamar diariamente a equipe de jornalismo para notícias em tempo real, alcançando mais de 31 milhões de pessoas, nesta semana trouxe reportagens sobre os impactos das enchentes para a agricultura e o trabalho dos Correios no envio das doações.
Por fim, a partir desta quarta-feira, 15, as repórteres Valéria Almeida e Luíza Zveiter começaram a entrar ao vivo no Encontro e no Mais Você diretamente do Sul do País.
No sábado (11), o Multishow transmitiu o show do cantor Luan Santana, que arrecadou fundos para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Assim, o Domingão com o Huck, do domingo 12, foi especial em solidariedade ao Rio Grande do Sul, feito excepcionalmente ao vivo.
No palco, talentos gaúchos falaram sobre a sua relação com o estado e incentivaram doações à população impactada pelas chuvas.
O programa, além disso, também abriu espaço para entradas do jornalismo para informar sobre a tragédia e seus impactos.
Ainda, neste próximo sábado, dia 18, o Altas Horas prepara um programa inteiramente dedicado ao Rio Grande do Sul, com homenagens e incentivo para novas doações.
E, nos dias 7 e 9 de junho, a TV Globo e o Multishow exibirão o festival beneficente Salve o Sul.
Ainda, como apoiadora de mídia do evento, a Globo investirá na divulgação do festival, captação e transmissão dos shows.
E doará a receita da comercialização dos patrocínios da transmissão para os projetos que têm apoio por meio da plataforma Pra Quem Doar.
Os shows acontecem no Allianz Parque, em São Paulo.
Ainda, o dia 7 é uma apresentação especial do show Amigos20Anos, com Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano e Leonardo.
De fato, no dia 9, o palco estará sob o comando da gaúcha Luísa Sonza e por Pedro Sampaio, com a participação de vários artistas como Lulu Santos, Menos é Mais, Preta Gil, Xand Avião, Ferrugem, L7NNON, Gloria Groove, Turma do Pagode, Xamã, Neto Fagundes, Zé Felipe, Duda Beat, Pocah, Lexa, MC Daniel, Luan Pereira, Hariel, IG, Ryan Sp, PH, Don Juan, Davi e mais.
Na RedeTV, sob a gestão da superintendente Stephanie Freitas, o núcleo de Jornalismo da emissora está empenhado na cobertura da tragédia no Rio Grande do Sul.
Assim, segundo a emissora, além das equipes no local, a estrutura de todas as praças está apta para relatar os acontecimentos nos demais estados do País.
Como, por exemplo, ações de apoio que acontecem em diversas regiões do Brasil e no exterior e as intervenções policiais e dos bombeiros.
“Devido às circunstâncias desafiadoras e ao desgaste natural da situação, estamos revezando equipes de reportagem in loco para assegurar a cobertura jornalística. Equipes de São Paulo e Brasília foram deslocadas para o local e contamos também com o apoio da afiliada, a TV Pampa”, informa a RedeTV.
Assim, além da cobertura factual, a RedeTV produz uma série de conteúdos e reportagens especiais para trazer perspectiva mais aprofundada diante dos acontecimentos, como a série Refugiados do Clima, que começou na segunda-feira, 13, no RedeTV News.
A série inclui matéria internacional, de Paris, e de locais como São Sebastião (SP) e Petrópolis (RJ), também vítimas de desastres naturais.
E Brasília, com destaque para o empenho do governo diante da crise.
Ainda, os telejornais da RedeTV! têm dedicado tempo integral à cobertura da tragédia e atualização dos acontecimentos em tempo real nas regiões afetadas desde os primeiros dias do desastre, informa a emissora.
O Grupo Bandeirantes está com os gaúchos na maior enchente do Rio Grande do Sul desde o primeiro dia, com cobertura extensa da tragédia com prestação de serviço e a formação de vasta rede de apoio em todo o Brasil, segundo a diretora de redação do Grupo Bandeirantes de Comunicação, Andressa Guaraná.
Dessa forma, Band, Bandnews TV, Rádio Bandnews FM, Rádio Bandeirantes e Vibra Digital, veículos do grupo, trabalham juntos para garantir agilidade e credibilidade nas informações em tempo real, 24 horas por dia.
“A partir do momento em que começou a se definir a proporção da tragédia, uma programação especial reforçou a integração entre as emissoras do Grupo. Cem por cento da equipe da Band RS está dedicada à cobertura. As reportagens e entradas ao vivo contam também com dezenas de profissionais enviados de São Paulo e reforços de outras praças. São quase 200 profissionais envolvidos”, diz Andressa.
A Band foi a primeira emissora a enviar âncoras de telejornais nacionais — Adriana Araújo, Joana Treptow, Felipe Vieira — para os pontos mais atingidos no Rio Grande do Sul.
Também foi para Porto Alegre a chefe de produção nacional, Ciça Kramer, afirma a diretora de redação.
“No dia 2 de maio, quando o Lago Guaíba transbordou, inundando o centro de Porto Alegre, o Jornal da Band já exibiu uma edição especial, com atualização em tempo real das informações no local trazidas pelas equipes gaúchas e pelos enviados especiais”, detalha Andressa.
E completa: “Dois dias depois, no sábado, 4, a cobertura se intensificou, e o jornal ampliou em 50% o seu tempo normal. Foram 90 minutos no ar, com 90% do conteúdo sobre os impactos das enchentes. No dia seguinte, domingo, as entradas ao vivo permearam todos os programas da grade. E, às 22h, uma edição especial resumiu as principais informações do dia.”
De fato, desde o dia 6, a grade da Band no Rio Grande do Sul passou por alterações.
Portanto, programas de esportes e entretenimento deram espaço à programação totalmente sobre o tema, com informações e atualizações a todo o momento, para prestação de serviço à população.
O Bora Brasil também teve edição especial com três horas de duração.
O Brasil Urgente ocupou, praticamente, todo o tempo com a cobertura da enchente gaúcha.
Ainda, o Canal Livre do último domingo, 12, recebeu especialistas para discutir as medidas necessárias para prevenir futuras tragédias.
“A cobertura está longe de terminar e nossos esforços continuarão concentrados para apoiar o povo gaúcho”, afirma Andressa.
Assim, o jornalismo do SBT deslocou equipes de reportagem de Brasília e Rio de Janeiro para a cobertura especial.
Ainda, a afiliada de Santa Catarina também contribui na cobertura com equipe que se deslocou para Gramado, no Rio Grande do Sul.
Também, há um repórter freelancer em Caxias do Sul, também no Rio Grande do Sul.
Portanto, essas pessoas se unem à redação do SBT RS, que está trabalhando com cinco equipes de reportagem para cobrir a tragédia.
Ainda, desde terça-feira, 14, está no local o comandante Hamilton para imagens aéreas ao vivo.
Portanto, o principal desafio, segundo a emissora, é chegar ao Rio Grande do Sul, já que o aeroporto de Porto Alegre está fechado.
Assim, especificamente sobre os programas Tá Na Hora e Chega Mais, foram para o Rio Grande do Sul dez profissionais, incluindo os apresentadores Márcia Dantas e Paulo Mathias.
Esses programas contam com o suporte do SBT RS, que disponibiliza profissionais desde o primeiro dia das chuvas.
Isso vale, ainda, para a afiliada SBT SCC, de Santa Catarina, que também está na cobertura da tragédia.
Mas, dependendo da localização como, por exemplo, a Serra Gaúcha, o SBT trabalha com o repórter de Santa Catarina.
Ainda, a questão de logística e infraestrutura, afirma a emissora, é um trabalho constante e de intensa adaptação.
Contudo, as programações não saem conforme o planejamento porque existe o fator catástrofe que muda tudo o tempo todo.
De fato, os repórteres não chegam no momento ideal, as câmeras se molham com a chuva e param de funcionar, os microfones correm o risco de cair na água.
Dessa forma, o time de base em SP dá apoio e pensa em soluções para os profissionais que estão in loco.
O jornalismo da Record mobilizou, além dos profissionais de Porto Alegre, jornalistas de São Paulo, Florianópolis e Curitiba, que se deslocaram para o estado para ampliar o alcance do trabalho de cobertura.
Portanto, são cerca de 30 equipes, compostas por repórteres, cinegrafistas, auxiliares e produtores, trabalhando na região.
O que dá um total de, aproximadamente, 120 pessoas que trabalham diretamente nas ruas.
Assim, de São Paulo, partiram um helicóptero e três drones, que têm papel fundamental na obtenção de imagens em locais de difícil acesso.
De fato, é uma operação complexa que reúne esforços em diversas frentes e que envolve dificuldades logísticas devido às dificuldades de acesso.
Assim, o enviado especial Roberto Cabrini, que coapresenta o Jornal da Record, desde segunda-feira, 6, diretamente da região, só conseguiu chegar ao estado em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Ainda, os custos equivalentes dessa viagem da equipe serão doados para o canal oficial SOS Rio Grande do Sul, que reúne recursos que se reverterão para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.
Assim, a logística desse trabalho inclui reuniões com os responsáveis pela respectiva praça, que informam sobre a estrutura disponível no momento.
É um dado importante, já que muitos colaboradores também foram atingidos pela tragédia.
Ainda, o próximo passo é planejar quais pautas devem ser produzidas para atender a mais de 16 horas de jornalismo diário exibido pela Record.
E, assim, definir quantas equipes devem ser enviadas para os locais.
Portanto, em complemento à cobertura no Rio Grande do Sul, todas as praças da Record estão envolvidas na transmissão.
Das 5h da manhã, quando entra no ar o Balanço Geral Manhã, até o último telejornal, a edição de meia-noite do Jornal da Record, profissionais do Brasil e do exterior trazem informações.
Que são sobre o que acontece no Rio Grande do Sul, pautas relacionadas à tragédia, mobilização por doações, as decisões do governo federal e a repercussão internacional.
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