Assinar

As sete tendências de marketing digital para 2017

Buscar

As sete tendências de marketing digital para 2017

Buscar
Publicidade
Opinião

As sete tendências de marketing digital para 2017

O mais importante é entender que o digital não é apenas post em redes sociais, é uma plataforma de comunicação e negócios


5 de janeiro de 2017 - 9h26

De tendência para pendência. É assim que as marcas precisam pensar o digital dentro das suas estratégias digitais. O Brasil está entre os três países no mundo com mais acesso aos grandes players, como Google, Facebook, WhatsApp e YouTube. Deixar a internet como um pedaço da estratégia de marketing apenas por ter, é quase que um tiro no pé. Será que em cinco anos sua marca estará no mesmo posicionamento que está hoje? Seus clientes serão os mesmos? A forma de comprar será a mesma? Se, na sua mente, todas as respostas foram sim, melhor repensar sua visão.

Comportamento do consumidor: por mais que novas ferramentas como BigData, Analytics e pesquisas on-line tenham ganhado espaços nos departamentos de marketing das empresas, tudo ainda está muito na teoria e pouco na prática. Não adianta nada pensar em tendências, ações e estratégias sem saber exatamente qual é o seu público. Infelizmente, para algumas empresas o uso de ferramentas e pesquisas para aprofundar mais o conhecimento do consumidor ainda está longe de ser algo diário, mas deveria ser. Coloco como tendência, pois o uso das ferramentas ainda é muito no discurso e pouco na prática, mas fica aqui a dica: entender o comportamento das pessoas e saber como falar com elas é mais importante do que qualquer tendência apresentada neste texto.

As sete tendências para 2017

Realidade mista: segundo relatório da Accenture, realidade virtual e aumentada serão cada vez mais mistas, a realidade nua e crua entra nessa tendência, tornando qualquer ação única, ou seja, a experiência do usuário é o que realmente vai contar. Tecnologias deverão andar juntas em prol da melhor experiência.

Internet das coisas: com o Amazon Go – o supermercado sem a necessidade de caixa –, a era internet das coisas dá um enorme passo. Fato que a internet das coisas é uma realidade em muitos países. No Brasil ainda é um desejo de muitos profissionais. Outro fator importante é que o consumidor está cada vez mais conectado e não vê distinção entre o on e off. As marcas precisam entender essa interação.

Plataformas de comunicação: não pensar mais em comunicação isolada em redes sociais ou buscadores. A marca precisa estar presente de forma única no mundo on-line. Inspirarte – plataforma de compartilhamento de arte, da Faber-Castell – é um exemplo disso. Não estamos diante de uma ação apenas de redes sociais, mas sim de uma ação que tem nas redes algo que impulsione e não seja única. A ideia é o compartilhamento social de algo que está junto a uma plataforma.

Wearables: novos relógios inteligentes, pulseiras, óculos, canetas e o que mais virá por aí. Em 2017, as tecnologias vestíveis têm tudo para ter um excelente ano. As pessoas buscam isso, as marcas precisam não apenas criar essas tecnologias, mas entender como interagir em cada uma delas. Aqui, temos a internet das coisas, novamente, presente.

Multicanal: marcas com um único canal de vendas estão com uma forte tendência de perder muito mercado. Polishop é um exemplo de multicanal. Suas lojas são mais exposição do que vendas, seu 0800 é um grande canal de vendas; há ainda o site, as redes sociais, mobile. As marcas mais lucrativas, no futuro, serão as que darão mais opções para o consumidor.

Mobilidade (por favor!): desde 2015, o acesso à internet via mobile superou o desktop. Presença mobile não é site responsivo ou aplicativo, é ir além. Já pensou em beacons? Pensou em interação mobile? Pensou que as pessoas podem comprar pelo mobile dentro da sua loja e receber em casa? Pensou que as pessoas podem customizar um produto on-line e o mesmo ser fabricado na hora na loja?

CRO – Otimização da Taxa de Conversão: de forma estruturada, melhorar a performance do site para extrair mais tráfego dentro do que se tem, ou seja, conseguir impactar mais pessoas e também elevar a conversão delas no site (ou qualquer outro canal digital) da marca. Recentemente, o McDonald’s informou que vai trabalhar apenas com performance com suas agências. O CRO significa que quanto mais as taxas de conversão forem otimizadas, maiores as chances dos clientes obterem mais lucro e, com isso, permanecer mais tempo na sua agência. As recentes crises mundiais fizeram com que as verbas de marketing fossem revistas, saindo um pouco do branding para performance.

O mais importante é entender que o digital não é apenas post em redes sociais, é uma plataforma de comunicação e negócios. Vivemos no país mais apaixonado pelo digital: as pessoas pedem, as empresas que entregam saem na frente. As que não, bem, onde você quer estar daqui a cinco anos?

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Quando menos é muito mais

    As agências independentes provam que escala não é sinônimo de relevância

  • Quando a publicidade vai parar de usar o regionalismo como cota?

    Não é só colocar um chimarrão na mão e um chapéu de couro na cabeça para fazer regionalismo