Assinar

Experiência com marketing em tecnologia e telecom

Buscar

Experiência com marketing em tecnologia e telecom

Buscar
Publicidade
Opinião

Experiência com marketing em tecnologia e telecom

É preciso ter foco nas pessoas para ter sucesso na sua estratégia


15 de outubro de 2019 - 6h00

(Crédito: AnsonLu/iStock)

Desde 1994, quando me formei, até hoje, muita coisa mudou no cenário nacional, em especial no mercado de tecnologia. O mundo ficou mais rápido e várias soluções surgem a todo momento. Algumas incríveis, inovações com a capacidade de mudar a forma como nos relacionamos e fazemos coisas do nosso cotidiano. No geral, elas sempre têm um objetivo em comum: fazer com que as pessoas trabalhem e vivam melhor.

Estamos falando da base do marketing: compreender e encontrar soluções para as necessidades e desejos de um público. Faz algum tempo que (o professor Philip) Kotler reforça isso e, desde então, fui fascinada por esse conceito. Hoje, ele evoluiu. Falamos de marketing de valor, digital, inbound, outbound, temos um público mais consciente do que quer e do que precisa e isso faz o desafio ser ainda maior. Justamente o que tenho buscado na minha carreira.

Sempre fui apaixonada por marketing e tecnologia, não qualquer tecnologia, mas aquelas que fazem a diferença para as pessoas e empresas. Por isso, logo que me formei direcionei minha carreira para o marketing de empresas de tecnologia e telecomunicações. Passei pelo marketing do Grupo Algar, em mais de um momento, TIM, Sonda Ativas e GVT. Também tive meu momento como consultora de marketing, ao lado de várias outras empresas e gosto de pensar que, depois de 25 anos no mercado, conheço um pouquinho da área.

Ao longo do tempo um ponto ficou claro: quando falamos de tecnologia, estamos falando de pessoas. Sejam os clientes que utilizam nossa solução, o cliente do nosso cliente, se você atua com B2B, ou o nosso time e as pessoas que estão ao nosso lado no dia a dia. A questão é que não é possível fazer marketing sozinho. Você depende de pessoas e eu tive a sorte de conhecer muitas delas incríveis ao longo da carreira que hoje fazem parte do meu networking. Talvez sejam um dos grandes diferenciais que consegui como profissional, pois posso contar com diversos profissionais e seus conhecimentos.

Ao mesmo tempo, nos meus 25 anos de carreira, deparei com uma realidade comum nas empresas de tecnologia. Nelas, é comum lidar com profissionais com níveis técnicos muito elevados, altamente competentes, pessoas que conseguem encontrar soluções eficazes para problemas complexos. Porém, nem sempre conseguem comunicar o valor da sua solução ou mesmo compartilhar a sua visão e esse papel cabe a nós, profissionais de marketing.

Temos que compreender o valor que a solução traz para o público e transformar isso em uma visão para o negócio. Ao mesmo tempo temos que ouvir o público e traduzir o feedback que recebemos para que o produto continue evoluindo. Para isso, temos diversas ferramentas para nos ajudar nesse processo de comunicação e troca: aquelas que são usadas para monitorar as ferramentas, para integrá-las, para otimizá-las e as utilizadas para customizar.

Diante de tantas ferramentas, nosso desafio como profissionais de marketing se torna ainda maior. É fácil nos perder nos objetivos da organização, começar a analisar diversas métricas e, se não tivermos cuidado, ficar paralisados. E as empresas de tecnologia potencializam essa realidade.

Como gestora de marketing, entendo que nosso papel não é aprender sobre as ferramentas, mas desenvolver um planejamento focado nos objetivos e resultados desejados pela organização. Dessa forma, tornamos nossa atuação mais eficiente e temos uma resposta mais rápida diante das incertezas e mudanças rápidas do mercado.

Diante desse cenário, nesses anos em que atuo com marketing, algo ficou muito claro: é preciso ter foco nas pessoas para ter sucesso na sua estratégia.

**Crédito da imagem no topo: PeopleImages/iStock

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Quando menos é muito mais

    As agências independentes provam que escala não é sinônimo de relevância

  • Quando a publicidade vai parar de usar o regionalismo como cota?

    Não é só colocar um chimarrão na mão e um chapéu de couro na cabeça para fazer regionalismo