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Opinião

O poder das ativações físicas no retail media

Ativações físicas são frequentemente subestimadas nas estratégias de retail media, mesmo quando podem gerar maior engajamento emocional e lembrança da marca.


16 de outubro de 2024 - 14h00

Muitas empresas e profissionais de marketing têm priorizado a tecnologia em suas estratégias de retail media devido à sua escalabilidade, precisão nos dados e capacidade de mensurar resultados em tempo real.

As telas digitais, anúncios em e-commerce e soluções de automação parecem ser as apostas óbvias para impulsionar vendas e reconhecimento de marca. No entanto, esse foco em tecnologia muitas vezes leva à negligência de abordagens mais tradicionais, mas igualmente eficazes, como ativações físicas e colaborações que podem criar conexões mais profundas e experiências memoráveis no ponto de venda.

Ativações que dão resultado

A Cimed, por exemplo, vem mostrando que estratégias físicas podem ser poderosas. A transformação da fachada da Drogaria Venancio, no Rio de Janeiro, para promover a linha de hidratantes Carmed gerou um aumento de 650% nas vendas em apenas cinco dias. Além disso, a colaboração com o Burger King para lançar um hidratante labial com sabor de hambúrguer flame-grilled no Dia da Mentira foi uma ação criativa que atraiu atenção significativa.

Outras marcas também já exploraram esse tipo de ativação, como a Adidas, que promoveu experiências imersivas em suas lojas físicas, e a Coca-Cola, que utiliza pop-ups e eventos ao vivo para engajar consumidores e criar momentos de marca.

Experiências memoráveis no ponto de venda

Ativações físicas e colaborações criativas são frequentemente subestimadas nas estratégias de retail media, mesmo quando podem gerar maior engajamento emocional e lembrança da marca.

O grande erro está em pensar que tecnologia e telas digitais são a única forma de atrair a atenção dos consumidores. Marcas que investem em ações físicas inovadoras, como a Cimed, ou em colaborações inesperadas, conseguem um impacto mais duradouro e um engajamento direto no ponto de venda.

O futuro do retail media deve buscar o equilíbrio entre o digital e o físico, valorizando experiências que transcendam as telas e cheguem à vida cotidiana dos consumidores

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