A estratégia da presença bancária reinventada
Descubra como os maiores bancos estão reconstruindo seu posicionamento em um contexto de fechamento de agências físicas
A estratégia da presença bancária reinventada
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Nos últimos anos, o cenário bancário brasileiro enfrentou uma transformação radical com o fechamento em massa de agências físicas. Instituições renomadas como Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil encerraram mais de 2.500 agências entre 2020 e 2022. Essa mudança está redefinindo a forma como os bancos se relacionam com seus clientes, oferecendo uma oportunidade única para a exploração de inovações no marketing digital.
A presença física das agências bancárias tradicionalmente serviu como um ponto de Out of Home (OOH), desempenhando um papel crucial na atração de residentes e passantes em uma determinada região. Com o fechamento em massa desses pontos, surge a necessidade de reavaliar e redefinir a estratégia de presença local, especialmente no que diz respeito à construção de awareness e consideração.
Uma abordagem promissora para suprir essa lacuna é a exploração da audiência baseada em traços geoespaciais, permitindo aos bancos não apenas alcançar os usuários em tempo real, mas também construir awareness e consideração a partir de sua localização física. Atualmente, é viável delinear áreas de influência ao redor das antigas agências, criando um potencial alcance retroativo para retargeting, levando em consideração o comportamento de consumo.
A mídia programática se manifesta como uma ferramenta excepcionalmente eficaz para implementar essa estratégia. Através de algoritmos avançados, os bancos podem segmentar usuários em tempo real e dados históricos com base em sua localização geográfica, gerando awareness e consideração em um nível mais personalizado. Isso traduz-se na capacidade de exibir anúncios pertinentes para usuários dentro da área de influência das antigas agências, maximizando, assim, a eficácia da campanha.
Histórica e estrategicamente, os bancos investiram em publicidade Out of Home (OOH) para solidificar sua presença física. Atualmente, essa estratégia pode ser emulada e amplificada através da mídia programática, capitalizando a área de influência das antigas agências para atingir um público altamente relevante e engajado.
Além dos bancos, as bandeiras de cartão de crédito também podem tirar vantagem desta estratégia. Com sua influência substancial na negociação com emissores, podem direcionar campanhas de retargeting e ativação geoespacial de maneira ainda mais estratégica, levando em consideração o comportamento de consumo na região.
O fechamento em massa de agências físicas representa um ponto de inflexão na indústria bancária, exigindo uma abordagem proativa e inovadora para a redefinição da presença bancária. A integração de estratégias baseadas em traços geoespaciais e mídia programática não apenas compensa a perda de presença física, mas também estabelece um canal de comunicação mais direto e personalizado com os clientes. Esta abordagem não só consolida a relação com os clientes existentes, mas também pavimenta o caminho para a conquista de novos clientes, proporcionando uma nova perspectiva competitiva no setor financeiro brasileiro.
A era digital não apenas transformou a operação dos bancos, mas também catalisa uma nova visão sobre como as instituições financeiras se conectam com seus clientes, prometendo um futuro emocionante e dinâmico para o setor no Brasil.
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