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Aportes em startups registram queda de 86% em 2023

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Aportes em startups registram queda de 86% em 2023

Dados foram extraídos do Inside Venture Capital Report, relatório elaborado pela Distrito, em comparação com o mesmo período de 2022

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4 de abril de 2023 - 14h35

Startups receberam 86% menos aportes em comparação ao primeiro semestre de 2022 (Crédito: klyaksun/shutterstock)

O Inside Venture Capital Report, relatório produzido pela Distrito, apontou uma queda em relação aos investimentos em startups nacionais em 2023.

Os três primeiros meses do ano registraram uma queda de 86% em  novos aportes em startups brasileiras, em comparação com os dados coletados no mesmo período do ano passado.

Foram realizadas 91 rodadas neste ano, com a injeção de US$ 247,02 milhões, como apontam os dados do report. Já nos três primeiros meses de 2022, o setor contabilizou 306 rodadas e US$ 1,7 bilhões em investimentos.

Entre setores que recebem os investimentos destacam-se as fintechs, que receberam US$ 112 milhões, o maior volume de recursos. Na sequência, aparecem os setores de Supply Chain e EnergyTech, com US$ 51,1 milhões e US$ 48,6 milhões em montante de capital recebido, respectivamente.

Segundo a Distrito, o contexto macroeconômico global e falência do Silicon Valley Bank, além do medo de uma crise bancária semelhante ao que aconteceu em 2008, são fatores que interferem diretamente nessa movimentação.

No entanto, o ticket médio em investimentos de capital semente ficou estável em comparação ao primeiro trimestre de 2022. A queda aconteceu apenas nas rodadas de investimento. Na série A, o ticket médio registrou queda de cerca de 61,93%, enquanto na série B a diminuição foi de 51,37%.

Esse movimento pode apresentar pontos positivos e negativos ao mercado. Do lado benéfico, para as empresas que buscam financiamento via dívida, estão a ampliação dos fluxos de caixa sem diluição, manutenção do controle da companhia, além de evitar um possível down-round. Já do lado negativo, essa movimentação exige dos founders uma maior diligência financeira, fora as obrigações de pagar o montante principal do empréstimo em um período de tempo específico.

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