A evolução do podcast: de entretenimento a ferramenta estratégica
O futuro da comunicação é mais colaborativo e menos linear, e aqueles que dominam essa dinâmica estarão um passo à frente
A evolução do podcast: de entretenimento a ferramenta estratégica
BuscarO futuro da comunicação é mais colaborativo e menos linear, e aqueles que dominam essa dinâmica estarão um passo à frente
3 de outubro de 2024 - 9h06
Seja para entretenimento ou para se informar, os podcasts rapidamente se tornaram uma opção atraente, especialmente por sua contextualidade, relevância e acessibilidade. De acordo com o estudo do Data Reportal 2023, o Brasil está no topo do ranking mundial de consumo de podcasts. No mesmo ano, o Ibope indicou que 34 milhões de pessoas são ouvintes regulares, aumento que se deu principalmente depois do início da pandemia.
Para impulsionar ainda mais esse mercado em constante crescimento, o videocast surgiu aumentando potencialmente o poder de engajamento e a conexão entre os criadores de conteúdo e suas comunidades. Neste sentido, pessoas e empresas passaram a expandir sua presença online e ampliar seu alcance, compartilhando ideias, conhecimentos e experiências. O objetivo do creator é, de fato, se tornar cada vez mais influente e relevante em seu segmento, por meio de conexões autênticas com a audiência.
O estudo Inside Vídeo 2024, da Kantar Ibope Media, indica que 41% do público diz prestar mais atenção em anúncios em vídeo do que nos demais formatos de mídia digital. Além disso, de acordo com o Cenp-Meios, a internet está em segundo lugar na lista de investimentos do mercado publicitário de 2023 e 2024. Neste cenário, as marcas encontram um campo fértil para conversar diretamente com o público-alvo, pois é possível atingir diferentes comunidades, que podem variar entre música, ciência, notícia, humor, games, entretenimento e tantos outros, além de influenciar novos comportamentos de consumo.
Um fator determinante para que essa estratégia de comunicação seja efetiva, é a conexão genuína entre os criadores de conteúdo e seus seguidores, ou melhor sua comunidade. Isso não se estabelece apenas por falar de um determinado assunto, mas por meio de trocas autênticas, em que o público se sente parte da narrativa. Uma comunidade forte e engajada também é construída com o tempo, gerando um elo verdadeiro e baseado na lealdade.
À medida que o consumo de conteúdo continua a evoluir, tanto os criadores quanto as marcas têm uma oportunidade única de gerar impactos relevantes. As maiores transformações acontecem por meio da escuta, adaptação e construção de conexões que reverberam além das plataformas. O futuro da comunicação é mais colaborativo e menos linear, e aqueles que dominam essa dinâmica estarão um passo à frente.
Compartilhe
Veja também
Como as mulheres estão moldando o mercado dos games
Lideranças femininas de diferentes players falam sobre suas trajetórias profissionais na indústria
Como Rita Lobo fez do Panelinha um negócio multiplataforma
Prestes a completar 25 anos à frente do projeto e com nova ação no TikTok, a chef, autora e empresária revela os desafios de levar comida de verdade dos livros de receitas para outros espaços