“A ideia é investir em novos formatos e setores”
Ronaldo Nazário detalha seus planos como novo sócio majoritário da Octagon Brasil
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Fernando Murad
16 de janeiro de 2017 - 13h08
Case de marketing em seu retorno ao futebol brasileiro, quando assinou com o Corinthians e transformou a camisa do clube alvinegro na mais valiosa do Brasil, Ronaldo Nazário decidiu seguir carreira no marketing esportivo após pendurar as chuteiras. Sua primeira experiência foi com a 9ine, lançada em setembro de 2010 em parceria com o grupo WPP. Pouco mais de seis anos após trocar os gramados pelas mesas de negócios, o ex-jogador inicia uma nova fase agora como sócio majoritário da Octagon. Nesta entrevista, o empresário conta como surgiu o novo negócio, sua expectativa em torno do mercado brasileiro de marketing esportivo e faz um balanço da operação da 9ine: “Foram cinco anos de aprendizados”.
Ronaldo volta a campo com a Octagon
Meio & Mensagem – O que o motivou a assumir o controle acionário da Octagon?
Ronaldo Nazário – Sobretudo sonhar em colocar o marketing esportivo e de entretenimento em outro patamar. Acreditar no potencial do Brasil. Encontrei na Octagon as características que eu buscava em uma agência: foco na entrega, atenção ao cliente e excelência em consultoria, gestão de projetos e produção de eventos, com um histórico vencedor e um time de extrema competência. É uma conquista e uma enorme responsabilidade que tenho pela frente, e me sinto pronto para isso.
M&M – Quando as negociações começaram e como surgiu a oportunidade?
Ronaldo – A oportunidade surgiu no ano passado, através de um estudo detalhado das opções que o mercado oferecia. Encontrei na Octagon o perfil que eu procurava, como mencionei acima. E por já ter trabalhado com o Alexandre Leitão e Fred Pollastri (os executivos são sócios minoritários na agência) na minha relação com a Ambev, já tinha conhecimento do perfil deles e admirava os papéis que desempenhavam. Era o cenário ideal.
M&M – Qual é sua participação no negócio e quanto foi investido?
Ronaldo – Eu me tornei sócio majoritário. Meu papel será de consultor nos processos de decisões. A gestão operacional continua a cargo do CEO, Gabriel Lima (o profissional está na Octagon desde 2012 e assume o posto de CEO em dezembro de 2016), que terá autonomia para dar seguimento ao trabalho incrível que a Octagon já desempenha no mercado.
WPP prestes a encerrar operação da 9ine
Ronaldo – No médio prazo queremos, além de manter a excelência em consultoria, gestão e execução de projetos, ampliar a nossa capacidade criativa e avaliar novas tendências. No longo prazo, a ideia é investir em novos formatos e setores que reforcem nossa entrega para os clientes. A Octagon sempre esteve na vanguarda do mercado, vamos garantir que continuemos assim.
M&M – Qual o balanço da sua primeira experiência como dono de agência com a 9ine e o que fará diferente nesta nova empreitada?
Ronaldo – Foi minha primeira experiência como empresário, e faço um balanço superpositivo. Foram cinco anos de aprendizados com os erros e os acertos de uma empresa nova, em busca de espaço no mercado de ATL/BTL. E mesmo em cenário de crise, com todas as dificuldades de empreender no Brasil, tivemos grandes clientes empresariais, agenciamos atletas das mais variadas modalidades esportivas, e desenvolvemos campanhas de sucesso. É sob essa ótica que eu avalio a trajetória, e se hoje eu me sinto mais maduro e preparado, é pelo que cresci com a 9ine. É uma bagagem que me permite identificar as necessidades do mercado, avaliar e tomar decisões mais assertivas para apostar em novos setores e formatos.
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