Agência CPB muda de nome e de líderes na América do Norte
Rede de publicidade, que pertence a Stagwell, decidiu adotar a nomenclatura de Crispin e passa a ser liderada pela CEO Maggie Malek e pelo CCO, Steve Denekas
Agência CPB muda de nome e de líderes na América do Norte
BuscarAgência CPB muda de nome e de líderes na América do Norte
BuscarRede de publicidade, que pertence a Stagwell, decidiu adotar a nomenclatura de Crispin e passa a ser liderada pela CEO Maggie Malek e pelo CCO, Steve Denekas
Meio & Mensagem
18 de abril de 2024 - 6h00
(Crédito: Reprodução)
Com informações do Ad Age
A Stagwell, holding proprietária de diversas empresas de comunicação, está mudando o nome da agência CPB na região da América do Norte.
A partir de agora, a operação adota a marca Crispin e passa a ter Maggie Malek como CEO na região. Steve Denekas assume o posto de chief creative officer (CCO).
Maggie Malek assume o posto no lugar de Brad Sims, que foi CEO global da CPB até janeiro e, também ocupou a cadeira depois que a Stagwell unificou a CPB com a MMI, Vitro e Observatory, em abril do ano passado. Malek se uniu a CPB como presidente regional e, antes, foi CEO da MMI.
Stagwell unifica agências sob a marca CP+B
Por enquanto, o cargo de CEO global da Crispin segue vago. Simms deixou a Crispin para retornar ao comando da Gale, agência que também faz parte da Stagwell.
Já Denekas, o novo líder criativo, vem da Basic/Dept, onde liderava a equipe de criação como CCO e vice-presidente sênior global. Agora, ele se reportará diretamente a Malek, no posto que antes era de Josh Braithwaite, que deixou a Crispin para ocupar o cargo de mananing director creative na Gale.
As mudanças de nome e de líderes acontecem após uma sequência de seis conquistas de contas, que incluem Samsung, Georgia Pacific e Fannie Mae. Entre os clientes que já fazem parte da carteira da Crispin estão marcas como Procter & Gamble, Treasury Wine Estates, Nature’s Sunshine e Wells Enterprises.
Sob a liderança de Malek e Denekas, a Crispin tem, agora, cerca de 150 funcionários na América do Norte, incluindo os escritórios de Los Angeles, Houston e Nova York, além de colaboradores espalhados por Denver, San Diego, Minneapolis e Austin.
A Crispin está acostumada a mudanças de nome. Mais recentemente, em 2018, a agência havia modificado a nomenclatura de Crispin Porter + Bogusky para simplesmente Crispin Porter Bogusky e alterado o logo de CP+B para CPB.
“Sempre que conhecemos novos clientes, eles chamam a empresa de Crispin’, disse Malek, em entrevista. “É algo que se pode pronunciar globalmente, o que achamos que é mais inclusivo, e Steve e eu acreditamos fortemente que a criatividade pode vir de qualquer lugar dentro da organização”, completou a CEO.
A marca Crispin Porter + Bogusky vem de 1965. Foi quando Samuel Crispin, um veterano da Segunda Guerra Mundial, que serviu na marinha dos Estados Unidos, comprou a agência onde trabalhava, Arthur Mogge Advertising, e a rebatizou como Samuel B. Crispin and Associates.
O nome da Agência foi atualizado para Crispin & Porter em 1988, depois de Crispin nomear Chuck Porter como sócio e diretor criativo. Um ano depois, Alex Bogusky se juntou à operação, que seria renomeada, em 1996, para Crispin Porter & Bogusky, com Bogusky também integrando o time de sócios.
Bogusky ajudou a agência a conquistar diversos prêmios no início dos anos 2000. A lista de clientes incluia Burger King, Domino’s, Gap e Microsoft. A agência ficou em primeiro lugar no A-List, do Ad Age, publicada em dezembro de 2009. Também ficou na primeira posição em 2004 e 2008. A operação ainda ganhou o título de Agência do Ano, do Ad Age, por quatro vezes em seis anos.
A onda de sucesso enfraqueceu um pouco após a saída de Bogusky, em 2010. Ele chegou a retornar brevemente em 2018, ficando na operação até 2020, quando a CP+B foi comprada pela MDC Partners (que, em 2021, se fundiria com a Stagwell).
“A Crispin Porter + Bogusky foi uma agência com incrível legado, capaz de definir o que era ser uma empresa interessante e criativa”, disse Denekas. “Eles realmente definiram os últimos 20 anos. E quando conhecia Maggie, ela me disse: ‘Estou procurado por um parceiro para definir os próximos 20 anos’”, contou.
A operação brasileira da CP+B foi estruturada em 2014, pelos sócios Vinicius Reis (CEO), Marcos Medeiros (CCO) e André Kassu (CCO).
De acordo com apurações feitas pela reportagem, a mudança de nome para Crispin, realizada nos Estados Unidos, não deverá ser importada para o escritório brasileiro, que manterá o nome de CPB.
O escritório brasileiro da agência deve divulgar um comunicado sobre a manutenção da marca em breve.
Compartilhe
Veja também
Confiança criativa está diminuindo, indica The State of Creativity 2025
Elaborado pela Lions Advisory, relatório ressalta ela está sendo abalada pela incapacidade de desenvolver insights de qualidade e pela falta de agilidade cultural
Ana Maria Braga coloca a PPK na mesa em ação de Gino Canesten
Iniciativa é parte do movimento criado pela Droga5 para a marca estimular as mulheres a falarem abertamente sobre saúde íntima