As propostas da Chapa Coletiva, que concorre à diretoria do Clube de Criação
Votação do CCSP está marcada para o dia 4 de setembro e conta com duas chapas concorrentes
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Caio Fulgêncio
8 de agosto de 2023 - 6h00
A Chapa Coletiva – ou Chapa 2 – é segunda concorrente à diretoria do Clube de Criação (CCSP) para os próximos dois anos. A Chapa Preta é o outro grupo que tenta reeleição que será definida em 4 de setembro. Apesar de ter organizado a candidatura em cargos para obedecer a pré-requisitos institucionais, a delegação apresenta como proposta principal o comando descentralizado.
Chapa Coletiva, ou Chapa 2, propõe gestão descentralizada (Crédito: Divulgação)
Sob este modelo, todos os integrantes seriam copresidentes. A chapa é composta por Heitor Caetano (diretor de criação da DPZ); Tati Nascimento (sócia-fundadora da Janga); Felipe Silva (partner e diretor de criação Gana); Andressa Cruz (redatora da AKQA); Jéssyca Silva (redatora da VMLY&R); Epaminondas Paulino (redator da Galeria.AG); Carla Cancellara (diretora executiva de criação da Fbiz); Toni Fernandes (sócio e diretor de criação da Monkey-Land); Maria Youssef (diretora de cena da Saigon Brasil); João Caetano (diretor executivo de criação da Grey Brasil); Mariana Sá (CCO da Artplan São Paulo); e Romero Cavalcanti (diretor de criação da Energy BBDO).
Entre as propostas, a Chapa Coletiva, se eleita, quer criar um conselho coletivo, com a participação colaborativa de representantes de diferentes agências, produtoras e clientes. Além disso, o grupo propõe parcerias com entidades setoriais com o objetivo de promover e publicar pesquisas com dados estatísticos sobre diversidade, bem como promover, anualmente, uma análise nessa área de peças premiadas no anuário.
A delegação quer ainda descentralizar os trabalhos feitos com agências junto ao Clube. Em outras palavras, a ideia é que todas as agências possam participar da construção coletiva da entidade. Também tem a proposta de criar estrelas regionais para premiar empresas e clientes foram do eixo RJ/SP, e convidar profissionais de outros estados para compor o júri do anuário.
Em comunicado conjunto, os candidatos disseram que a motivação para o modelo da chapa surgiu de um questionamento: “se o Clube é coletivo, por que não um coletivo presidente?”. Assim, para o grupo, uma gestão descentralizada vai permitir a união de pontos de vista distintos, com mais pessoas ouvindo e compartilhando decisões.
“Por isso, a Chapa Coletiva é composta pela união de publicitários de agências e produtoras, além de pessoas com diferentes recortes sociais e geracionais. Todos estamos motivados em disseminar a história e importância da entidade, manter e ampliar as ações de inclusão do mandato atual e promover maior participação do mercado”, afirmaram.
A delegação disse que a eleição da gestão atual foi um “momento histórico” por vários motivos. No entanto, é hora de “dar continuidade a partir de uma perspectiva mais coletiva”. Ainda segundo a chapa, a gestão colaborativa é bem-vinda diante de um mercado volátil e multigeracional, que deve continuar abraçando diferentes lados da mesa.
“É sobre construir cada vez mais pontes que tragam aliados para a gestão do clube. E, a partir delas, criar soluções que tornem nossa indústria mais plural, entendendo as urgências individuais para encontrarmos soluções coletivas”, finalizaram.
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