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Associação rejeita guia de transparência nos EUA

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Comunicação

Associação rejeita guia de transparência nos EUA

A 4As, que representa as agências, disse que o projeto criado pela Associação Nacional de Anunciantes não contempla as necessidades do mercado


2 de agosto de 2016 - 10h40

A crise gerada nos Estados Unidos após a divulgação de um estudo que indicava a prática de BV não parece terminar tão cedo. Há um mês a Associação Nacional de Anunciantes (ANA) apresentou um estudo que apontava que as agências norte-americanas recebem bonificação em dinheiro – o que seria equivalente à Bonificação por Volume (BV) do Brasil – e mantém outras práticas não transparentes.

Na época, o estudo gerou grande movimentação no mercado publicitário americano e a ANA criou um “Guia de Transparência” para que as agências seguissem. Dentre as sugestões, a associação pedia que fosse criado um novo cargo de Chief Media Officer dentro das grandes organizações de marketing, que seria responsável por garantir a transparência total das agências e sua cadeia de mídia.

Na última sexta-feira, 29, a 4As, associação que representa as agências de publicidade norte-americanas, rejeitou o guia produzido pela ANA e pela Ebiquity e reafirmou que trabalha de acordo com o seu próprio guia que foi divulgado no começo do ano e rejeitado pela ANA.

“Dentro da indústria há um acordo que a confiança é a base em qualquer parceria e a transparência em negócios, incluindo a compra de mídia, é crítica para a sustentação dessa confiança. E, existe um conhecimento geral que é do interesse de todos – agências e clientes – de entrar em discussões que pretendam esclarecer o cenário da mídia e os processos que se tornaram crescentemente complexos”, afirmou a presidenta da 4As e CEO Nancy Hill. “Nós repassamos as recomendações feitas no Ebiquity Report, divulgado na semana passada, e sentimentos que eles não estão contemplando o que muitos de nossos membros disseram que os clientes estão pedindo. Dessa forma, nós continuamos acreditando que a negociação de contratos é melhor deixar entre a agência e o cliente. ”

A Associação Nacional de Anunciantes ainda não se pronunciou sobre a declaração de Nancy Hill. 

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