Comunicação

Em reforma, MAM reforça mensagem de que arte é itinerante

Projeto “MAM em Movimento”, criado pela Africa, divulga ações do museu em outros espaços culturais da cidade

i 26 de agosto de 2025 - 6h08

MAM

“MAM em Movimento”: projeto de OOH da Africa Creative divulga iniciativas do museu em outros espaços da cidade durante reforma da marquise do Ibirapuera (Crédito: Divulgação)

Fechado para reformas, o Museu de Arte Moderna de São Paulo tem se feito presente em outros espaços culturais da capital paulista. Desde o começo do ano, a instituição vem promovendo exposições em parceria com etnidades como a Galeria de Arte do Centro Cultural Fiesp, a Cinemateca Brasileira e o Sesc São Paulo.

Até domingo, 30, está em cartaz a exposição Jardim do MAM no Sesc, na unidade da Vila Mariana, e, no dia 2 de setembro, começa a exibição do Aqui-lá: MAM São Paulo encontra Instituto Tomie Ohtake.

Para promover essa e outras iniciativas que serão anunciadas nos próximos meses, a Africa Creative desenvolveu uma campanha de out-of-home para o museu, espalhada em diversos locais da cidade.

Raphael Vandystadt, diretor de relações institucionais e sustentabilidade da Africa Creative e diretor do MAM São Paulo, afirma que a mensagem central é clara: o museu não para, mesmo durante a reforma da marquise do Parque Ibirapuera, onde fica localizado o museu.

“O projeto reforça o compromisso de tornar a arte mais acessível e próxima das pessoas, ocupando a cidade como espaço de expressão e encontro. Ao sair dos limites físicos do museu e dialogar com o cotidiano urbano, a campanha amplia o alcance do MAM e convida novos públicos a se conectarem com seu acervo, sua história e seu papel transformador na sociedade”, afirma o profissional.

Segundo ele, a ideia da campanha nasceu da necessidade de manter o museu presente na memória das pessoas enquanto a reforma está em curso, além de evidenciar a urgência de formar novas audiências.

No entanto, o principal objetivo de “MAM em Movimento” é refletir que arte não é estática, tampouco restrita, mas algo que pulsa junto com a vida urbana: “Traduz um momento em que a arte busca ser mais inclusiva e presente no cotidiano, ajudando a repensar a experiência de viver nas cidades – espaços que pedem mais encontros, mais diversidade e mais expressão cultural”, diz Vandystadt.