Justiça investiga práticas de produção nos EUA
Interpublic confirma que uma de suas agências está sob investigação
Justiça investiga práticas de produção nos EUA
BuscarJustiça investiga práticas de produção nos EUA
BuscarInterpublic confirma que uma de suas agências está sob investigação
Meio & Mensagem
9 de dezembro de 2016 - 14h23
Por Lindsay Stein, do Advertising Age
Na quarta-feira, 7, o Interpublic Group publicou um comunicado para confirmar que uma de suas agências foi acionada pela área antitruste do Departamento de Justiça para dar explicações sobre suas práticas de produção. A holding afirmou que está cooperando com o governo, mas não revelou qual é a agência que está sob investigação. Fazem parte do grupo agências como MullenLowe, Deutsch, McCann, Campbell Ewald e FCB.
“Nosso código de conduta exige que façamos negócios de forma que seja consistente com os interesses de nossos clientes – no caso da produção, isso significa exigir concorrências triplas em todos os projetos acima de um valor mínimo”, diz o comunicado, divulgado dois dias após a veiculação de uma reportagem do The Wall Street Journal que afirmava que o Departamento da Justiça havia iniciado uma investigação para saber se as agências de publicidade direcionam trabalhos de produção aos seus departamentos in-house em detrimento de empresas independentes.
De acordo com o jornal, a advogada do Departamento da Justiça Rebecca Meiklejohn estaria entrevistando diversos profissionais do mercado sobre o assunto. Procurados pelo Advertising Age, representantes do WPP e do Omnicom não quiseram comentar se foram contatados pela justiça norte-americana, e o Publicis Groupe não deu respostas.
Segundo um relatório do Pivotal Research Group obtido pelo Ad Age, é difícil mensurar quanto a investigação irá impactar as holdings e suas agências. “Não nos surpreenderíamos ao saber que tais práticas tivessem ocorrido de forma limitada, mas ficaríamos surpresos se o problema se revelasse como algo sistêmico e abrangente”, diz o material. “Também observamos que um valor mitigante poderia ser a noção do ‘cliente cúmplice’, que está ciente das práticas errôneas, mas escolhe aceitá-las pela facilidade com os budgets podem ser gerenciados quando tais práticas ocorrem”.
O relatório ainda informa que as ações das holdings caíram na terça-feira, 6, quando as notícias das investigações foram divulgadas.
Compartilhe
Veja também
Quem explica o torcedor brasileiro? Betano celebra o futebol em campanha
Patrocinadora do Campeonato Brasileiro destaca a paixão da torcida e anuncia nova edição da Casa Brasileirão Betano para 2025
Como o acordo entre Omnicom e IPG depende de dados e automação
A aquisição é vista como uma forma de ganhar mais força e tamanho em um cenário de mídia em constante mudança