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Comunicação

O poder do cinema como linguagem do mundo

Festival de Cannes coroa elementos essenciais do território mitológico como narrativas construídas com imensa coragem, profundidade, intimidade, beleza, emoção e identidade


27 de maio de 2013 - 7h00

Por Patrícia Weiss*

A 66ª edição do Festival de Cinema mais importante do mundo, encerrou neste domingo 26 com muita emoção em Cannes, coroando elementos essenciais do território mitológico do cinema: narrativas construídas com imensa coragem, entrega, profundidade, exposição, intimidade, beleza, emoção e identidade. Onde o humano, demasiadamente humano foi interpretado e traduzido mais uma vez por mitos e deusas.

Onze dias permeados pela potência de histórias arrebatadoras e extremamente humanas, contadas por talentos que conseguiram evocar o vertiginoso enlace do real e do imaginário, com explosiva liberdade impulsionada pela beleza do despreparo moral e emocional de diretores, roteiristas, atrizes e atores.

Personagens que pertencem a outro mundo, onde o mito é vivo e desnudo, o tudo e o nada não nos bastam, e sem discutir, nos provocam quando desfilam em tapetes de reis e rainhas, ou quando nos envolvem, sem medidas, através de uma grande tela. De uma grande beleza. De uma grande história.

Onde o território mitológico do cinema, do entretenimento, se mantém mágico, ritualizado e dignamente paralelo ao mundo em que vivemos.

Daqui, como apenas um ser humano que perde a noção do tamanho e do tempo, realizo e confirmo a maravilhosa, sedutora e viciante linha intangível que nos mantém em lugares diferentes e contrastantes.

Se fortalece assim, a vital necessidade de haver mais consciência, respeito e reverência quando conduzimos o encontro das marcas com o entretenimento. Quando cruzamos a fronteira do nosso mundo, aquele do tangível, do verdadeiro, do real, da ficção também, da ideia, do conceito, do resultado, do impacto, da persuasão, da sedução e do consumo, com o mundo do entretenimento, e neste caso, do cinema.

O encontro das marcas com o entretenimento deve ser, acima de tudo, responsável. Devemos criar esse encontro sempre com o máximo de ética e adequação, com pertinência, respeito absoluto com a história, a narrativa, o percurso dos personagens onde o produto e a marca serão inseridos. E também com o universo e história ao redor do mito da marca, que deve se manter contemporâneo e sintonizado (não mimetizado), com as principais tensões e questões da sociedade.

*Patrícia Weiss é consultora de cultura de marca, branded entertainment e transmídia e chief strategy officer da agência Wanted 

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